Submarino russo encalha no fundo do mar, discovery precisa de reparos no espaço para voltar à Terra. Já que está faltando grana para estravagâncias que tal concentrar o que há em resolver os problemas sociais do planeta que são mais urgentes?
violinha at Ir à Disney sempre foi o sonho de quase todas as crianças do planeta, porém, com o número de mortes que vem ocorrendo em seus parques, daqui a pouco ir à Disney será um pesadelo infantil. Olha, menino, você se comportou ou eu te levo a Disney, viu?!!
Eu terminei de escrever meu doutorado, agora falta, óbvio, a defesa e a melhor forma de explicar a sensação de não ter mais esta responsabilidade é a de ter me livrado de uma bola de ferro amarrada em meu tornozelo. Então é hora de curtir o tempo livre certo? Errado! Eu já me matriculei para voltar ao japonês e começar italiano. Definitivamente, eu não sei ficar sem ter o que fazer.
Semana passada eu perguntei aqui se alguém faria uma longa viagem em um carro com mais de 25 anos de uso, já que a Discovery foi para o espaço e tem esta idade. E olha só o que dá viajar de carro velho: hoje um astronauta sairá da nave para fazer uma funilaria básica na bichinha para que ela não se incendeei como a Columbia ao reentrar na atmosfera terrestre.
Hoje a coisa deve pegar no depoimento de José Dirceu na comissão de ética da Câmara dos Deputados. Você sabe que está ficando velho quando prefere acompanhar as mazelas da política ao invés da vida da Sol na novela das 8, que passa às 9.
A vida envolve escolhas sempre. Todo dia fazemos escolhas, deste as pequenas, imperceptíveis, como escolher este e não aquele sabor da pasta de dente no supermercado, até escolhas importantes, que afetam todo o nosso futuro. E quem, tendo feito uma escolha, não se questionou tempos depois e se eu tivesse tomado o outro caminho? Como teria sido?
Agora imaginem a real possibilidade disto acontecer. De você voltar, não no tempo, porque é impossível, mas que surja uma nova oportunidade de se tomar o caminho que outrora foi preterido. Maravilhoso não? E assustador. Há o medo de ter perdido tanto tempo no caminho errado. Mas sempre há o aprendizado.
Quando eu tive meu primeiro computador, com um monitor monocromático âmbar, eu jogava o Príncipe da Pérsia, passei meses jogando e tentando terminá-lo, quando terminei, senti saudades do jogo como quem sente de um amigo. Há uma fase no jogo em que o príncipe enfrenta a si mesmo - em uma fase anterior ele pula por um espelho e um outro de si sai correndo para o lado oposto - o 'macete' desta fase era que o príncipe não devia enfrentar a si mesmo, mas embainhar sua espada que o seu outro eu faria o mesmo e ele voltaria a ser uma só pessoa.
Análises psicológicas à parte sobre a fragmentação do ego, eu meio que sou assim no amor. Se alguém vem de enfrentar com suas defesas armadas, eu apenas me defendo mais, porém, se a pessoa chega desarmada, eu prontamente me desarmo e a entrega total é questão de dias.