Ainda na série músicas que dizem tudo, amor de ninguém de Daniela Mercury:
"Meu bem não chore
O nosso amor não acabou
Só porque alguém olhou pra mim
E me dedicou tudo de bom
Só porque alguém me desejou
E parece que eu correspondi
Só porque alguém me quis feliz
Só porque alguém me conquistou
(...)"
Como assim "parece que eu correspondi" se você não sabe, quem saberia, hein?!
Atentem para o detalhe do início da música seu nome de Luiza Possi:
"Quando essa boca disser o seu nome, venha voando
Mesmo que a boca só diga seu nome de vez em quando
(...)"
É ou não é música de ficantes?
Hugo Chaves, o chapolim colorado da Venezuela, foi reeleito ano passado para um mandado até 2013 e este ano, para conter a crescente inflação, lançou mão de uma velha conhecida dos brasileiros, cortando zeros da moeda. O corte de zeros na moeda tem o efeito psicológico que dar mais valor à moeda, de aparente 'barateamento' os produtos, mas na verdade é um grande engodo.
A coisa ali vai feder, anotem o que estou dizendo.
Eu adoro a folga do trabalho, mas odeio carnaval. Não suporto as reportagens sobre desfiles, destaques, blocos carnavalescos e tudo o mais que envolve o reino do rei Momo. E não conheço quem goste também. Assim, de onde saem tantos foliões?
Reproduzo aqui minha resposta a um post da Cam sobre este discussão interminável de redução da maioridade penal, criminalidade e as vítimas de crimes bárbaros: Uma pessoa que eu admiro muitíssimo é o pai daquele menino, o Ives, que foi assassinado com tiros no rosto por ter reconhecido em seu sequestrador o segurança da loja do pai. O homem perdoou os assassinos do filhos, hoje ele ajuda em penitenciárias agrícolas, ele é um exemplo. Se eu tivesse que apontar um único bom homem na terra, apontaria este homem.
Perguntar não ofende: de onde irão sair os 100 milhões de doláres a mais que o Brasil irá pagar pelo gás boliviano do hermano do nosso presidente?
A câmara dos deputados agiu com lucidez e aprovou um projeto de lei que prevê penas mais duras para maiores que usam menores em crimes. Estava mais do que na hora de custar caro para quem usa menores em seus crimes.
E se você dormisse? E se você sonhasse? E se, em seu sonho, você fosse ao Paraíso e lá colhesse uma flor bela e estranha? E se, ao despertar, você tivesse a flor entre as mãos? Ah, e então?
Do you wanna be my valentine? ;)
Viver em sociedade é complicado. Seja de grandes sociedades como um país, um estado, uma cidade, seja em microcosmos, como um condomínio. É ainda mais difícil quando um dos habitantes deste microcosmos é fanático por segurança [como é o caso do síndico] e os outros são todos uns desencanados [dentro do possível de sê-lo em uma cidade grande]. Aí o indivíduo acha que o melhor controle para o portão é de um tipo difícil de ser clonado e que todos devem trocar seus controles. Agora que vive onde tem portão automático não está careca de saber que dá para passar uma mamada de elefantes antes de um portão se fechar? Que segurança há nisto hein?!
Se o momento de discutir mudanças na lei penal não é no momento da comoção social, quando é então? Quando todos se esquecerem do crime bárbaro nas ruas do Rio - que poderia ser em qualquer cidade do Brasil - e só restar a dor a sua família?
Vou deixar claro que sou contra a redução da maioridade penal pura e simplesmente, na maioria das vezes os menores são tão vítimas de bandidos quanto as próprias vítimas, está na hora de se pensar penas mais duras para a corrupção de menores. Porém, quando menores lideram crimes, quando têm mente criminosa, está também na hora de se pensar uma maioridade judicial, em que uma junta de psicólogos, assistentes sociais, pedagogos que produzissem um laudo dizendo se o menor ainda tem "cabeça de menor" ou já age como um criminoso contumaz. Para este não há escapatória, deve responder ao crime como se adulto fosse, uma medida sócio-educativa de 3 anos soaria como um presente.
Aliás, uma das vozes lúcidas que ouvi no rádio estes dias - e infelizmente não lembro de quem foi - dizia sobre o aumento das penas de internação para menores, hoje restrita a 3 anos.
A tragédia do metrô já completou mais de um mês, ninguém mais fala nisto, os mortos já foram encontrados e enterrados e aqueles que foram obrigados a sair de suas casas continuam desalojados e jogados a sua própria sorte. Este é o mundo em que pessoas e tragédias têm apenas 15 minutos de fama.
Porém, outra tragédia se anuncia, a região da Fradique Coutinho há inúmeras irregularidades nas obras do metrô. Que parte da frase "trata-se de vidas humanas" o pessoal do consórcio mão amarela tem dificuldade de entender?
Sei que ando sumida deste blog e desta vez a culpa é minha e não do provedor: juntou trabalho com pintura da casa e estou ficando maluca. Pintura é ótimo, fica tudo muito bonito, com aparência de novo, mas enche, mas enche tanto que eu vou dizer viu...