Descobri hoje que 4 filmes que assisti - o incrível homem que encolheu, the omega man*, em algum lugar do passado e amor além da vida - filmes bem diferentes uns dos outros, até de décadas diferentes, impossível imaginá-los ligados, são todos baseados nos livros do mesmo autor, Richard Matheson. Só posso pensar: que imaginação incrível tem este homem, hein?!
* Este, com Charlton Heston, foi a única versão que assisti, mas a uma anterior, o último homem sobre a terra, com Vincent Price e uma recente, eu sou a lenda, com Will Smith.
Faleceu nesta sexta-feira Randy Pausch o professor da Carnegie Mellon University que ficou famoso na internet com o vídeo de sua palestra de despedida do trabalho. Palestra esta que se tornou depois um livro. A história de Randy, apesar do final triste, é mais uma demonstração da capacidade da sociedade americana em fazer dinheiro. Ele fez, sem pretensão alguma, uma palestra de despedida para colegas e alunos, que se tornou marketing viral na internet e culminou em um livro, cujos direitos autorais vão se tornar uma espécie de pagamento de seguro para seus filhos pequenos.
E esta história me lembra da Sandra Corveloni que ganhou este ano o prêmio de atriz em Cannes E já sumiu. Um claro exemplo de como nossa sociedade não sabe gerar fortuna como a americana.
Há pouco mais de 10 anos a Princesa Diana morreu em um acidente de carro em Paris, um acidente corriqueiro em qualquer cidade grande do planeta quando se unem excesso de velocidade e um motorista que abusou da bebida. Porém, infelizmente, seu maior legado, a luta contra as minas terrestres, não foi abraçado por ninguém, embora o próprio Papa já tenha se manifestado a respeito. Minas terrestres são o maior absurdo que existe no já absurdo universo que é a guerra em tempos modernos. O maior porque suas vítimas estão sempre entre a população civil, porque a guerra acaba e as minas continuam lá, por anos e anos, vitimando a população camponesa. Absurdo extremo por se saber que as minas terrestres são fabricadas e engordam os cofres dos mesmos países ricos que pousam bonzinhos em discursos na ONU.
Aliás, por que a ONU jamais se manifesta contra minas terrestres? Será que é porque quem a sustenta ganha dinheiro com elas?
Ambientalistas brasileiros estão de cabelo em pé com licenciamento ambiental pelo Ibama da usina nuclear Angra 3. Confesso que também não sou fã da energia nuclear, muita eficiente, econômica, limpa e segura até que aconteça um vazamento. Aí danou-se tudo, basta assistir ao documentário sobre o desastre de Chernobyl para se perceber que estamos brincando com o apocalipse quando se trata de energia nuclear. Porém, o combate à energia nuclear não é unânime entre os ambientalistas: James Lovelock, o criador e defensor da teoria de Gaia - que sustenta que o planeta é um ser vivo, não como nós, mas como uma entidade única, todos ligados [lembrou do filme final fantasy, né?!] - é ferrenho defensor da energia nuclear como solução energética para nosso planeta, ao entender que o planeta não suporta mais áreas plantadas [que fatalmente aumentariam com os biocombustíveis].
Aqui está a lista dos candidatos a algum cargo público nas próximas eleições que tem alguma pendência na Justiça. Alguém irá dizer que a Constituição Federal garante que todos são inocentes até que se prove que são culpados e que muitos nomes presentes nesta lista não foram condenados ainda. A estes eu respondo que às mulheres dos Césares não bastava serem honestas, elas deveriam parecer honestas. Faço então analogia com nossos políticos: eles não devem apenas serem honestos - afinal isto é o mínimo, embora esta noção pareça perdida em nosso república de bananas - eles também devem parecer honestos.
Eu sou fã de tecnologia, aliás, eu me classificaria como dependente de tecnologia. Posso citar como exemplo o fato de que confio mais em minhas fotos em meio eletrônico do que impressas. Porém, apesar de adorar tecnologia, de ser usuária de dispositivos do tipo palm há mais de 10 anos, confesso que cedi ao papel e a caneta e agora eu uso um hipster PDA em casa. O nome sofisticado serve apenas para indicar uma pilha de papel em branco presos por algo - no meu caso cartões de visita em branco e um prendedor de papel - ótima solução para uma lista de afazeres ou de compras.
Nos primeiros dias da lei seca - como vem sendo chamada a lei que alterou o código de trânsito nacional e baixou para 1 decigrama por litro de sangue o limite tolerável de álcool para alguém dirigir - houve uma grande reação contra, dos mais variados setores da sociedade da associação de bares e restaurantes ao filósofo Giannotti. Agora, depois dos resultados apresentados pela aplicação da lei, ou do aumento da vigilância como querem alguns, com diminuição do número de internações em hospitais e de óbitos por acidentes de trânsito ninguém mais levanta sua voz contra ela.
Aliás, os efeitos da lei têm sido tão vastos que a FENASEG prevê queda de até 20% no valor dos seguros de automóveis.
Óbvio que eu fui ver batman - o cavaleiro das trevas este fim de semana e o filme é tudo o que disseram e muito mais. Quem for esperando um filme de ação daqueles que só tem perseguição, tiros e correria irá se decepcionar. Claro que há tudo isto no filme, mas há principalmente um drama se desenrolando, há toda uma trama política a história. Enfim, o filme faz muito justiça ao cavaleiro das trevas, a HQ de Frank Miller que reescreveu e reconstruiu a imagem de Batman no começo da década de 90.