Amanhã eu vou para Pindamonhangaba [levei uns 3 minutos para escrever este nome] encontrar pessoalmente um casal de amigos que conheci em uma lista de discussão. Não consigo imaginar como seria minha vida sem a internet, mas, principalmente, sem as pessoas que conheci através da rede. Fiz vários amigos desde que entrei na net e isto foi no tempo em que modem com 14.400 de acesso era normal.
Entrei aqui no blogger de tanto a Ivanise me chamar para ter meu próprio blog e ficar me mandando url de outros tantos para eu ler. Não me arrependo, adoro isto aqui - dá para perceber pelo tempo que gasto aqui, não? - mas não imaginei que faria amigos por aqui, ou, ao menos, não tão rápido, e fiz vários, acho que posso dizer que primeiro e especialmente você, não é?
E, Dedinha, você tem razão, reencontrar e reaproximarmo-nos de amigos tem um quê de especial, é um sentimento muito bom.
Ivanise: melhor do que matar a Dedinha é fazê-la engordar, não é não? Vingança! HeHeHe
Eu estou indo na academia todos os dias e fazendo exercícios - só ir até lá não emagreceria - já percebi que prefiro perder peso malhando a deixar de comer.
Tem uns blogs por aí que são blogs de menina [no sentido pejorativo do termo, mesmo]. Só falta foto da Xuxa e da Barbie para completar, uma coisa horrorosa, nauseante. *Bléh*
Se a carapuça tamanho único serviu e você se ofendeu com o comentário escreva para papa@vaticano.org. Esta eu aprendi com a Ivanise... HeHeHe
Quando eu estava no ginásio, havia uma matéria chamada Educação Moral e Cívica, que o professor carinhosamente chamava de "educação moral e cínica". A EMC foi imposta ao currículos escolares pela ditadura, daí a ironia do professor. A finalidade da matéria, na verdade, era enaltecer o país, leia-se: o governo militar. Quem estudou nesta época lembra de ter "aprendido" que o golpe de 64 foi uma revolução. Tempos atrás, li alhures, alguém dizendo que foi o governo de Jango que forçou o golpe. Não creio. O golpe não foi reflexo de uma situação localizada aqui no Brasil, mas do cenário internacional. Quase todos os países da américa latina tiveram ditaduras militares fomentadas pelas EUA por medo da ameaça comunista. Atualmente, pós queda da cortina de ferro e dissoluçãp da URSS , não existem mais uma ameaça comunista, mas naquela época, o comunismo avançava. Basta lembrar da Guerra do Vietnã, com americanos morrendo aos montes num país que eles nem sabiam onde ficava. A melhor imagem do comunismo em Cuba, para mim, é aquela de semanas atrás com Fidel Castro desmaindo durante um discurso. Fidel não soube fazer um sucessor e duvido que o comunismo dure na ilha mais do ele próprio. Na China é diferente, o governo chinês percebeu que não adianta enfrentar o capitalismo, melhor é usá-lo a seu favor.
Não tenho nenhuma simpatia por governos comunistas, aliás, nenhum tipo de ditadura me agrada. "A pior democracia ainda é melhor que a melhor das ditaduras". Mas também não tenho nenhuma simpatia pelo liberalismo extremado. O mundo é feito por pessoas não por empresas, será que a visão dos empresários é tão estreita que não enxergam que quanto mais gente com mais dinheiro, mais saúde, mais educação, mais consumidores eles terão para seus produtos?
Outra mulher foi apedrejada até morte, no Irã, por ter cometido adultério. Definitivamente, a mistura Estado e religião não produz um bom resultado.
Não consigo pensar em termos de clima e temperatura como "gosto" ou "não gosto". De que adianta eu não gostar do calor ou do frio se eu vou senti-los assim mesmo? Na verdade, depois de uns dias de frio, eu sinto saudades do calor e após um tempinho de calor, eu fico lembrando como era bom sentir um friozinho.
Mas eu estou muito contente porque esfriou: eu comprei um termômetro que marca a mínima e a máxima eu eu queria vê-lo em funcionamento...
Passeando pelos blogs deparei-me com uma série de questões colocadas pela bloggeira do Diário de Bordo. E eu vou apresentar minha versão sobre estas questões:
Eu concordo que as relações amorosas estão imersas em relações de poder. Todavia, não apenas as amorosas, todas as relações humanas obedecem a esta regra, até mesmo a mais sincera amizade. E, também, não apenas as relações amorosas heterossexuais, mas as homossexuais também [não estou falando em papéis sexuais]. Esta relação de poder hierárquica que tentamos reproduzir em todas as nossas relações humanas tem algo a ver com nossa memória genérica, da época em que éramos apenas macacos sem pêlos. Creio que o respeito mútuo é o melhor caminho para que se afaste este modelo e construa-se um novo, ao sabor do desejo dos envolvidos. Nossas amizades são o melhor lugar para exercitarmos estes novos modelos.
As pessoas aprendem a buscar apenas, este é o problema. Culturalmente, somos educados que o amor verdadeiro é aquele que ainda não vingou. Já escrevi isto aqui: filmes, livros, novelas terminam quando o casal viverá junto. Não somos informados como viver uma relação feliz, apenas em como buscá-la. O que importa é a busca, a conquista. E não o vivenciar do amor conquistado.
Sobre dizer "eu te amo"? Confesso-me culpada. Eu digo a frase e ainda a repito. Não vou dizer que digo "eu te amo" quando sinto isto, porque estaria mentindo. Não amo algumas vezes por dia ou alguns dias da semana. Eu amo todos os dias, a cada milissegundo de cada dia e com todas as células do meu corpo. Mas não basta apenas dizer, deve-se agir com amor e demonstrá-lo.
Para mim, amor é um compromisso que a gente renova todos os dias. Não funciona assim, eu amo e então tá, vou empurrando com a barriga, porque tenho mais com que me preocupar. Amar deve ser prioridade.
Não adianta escolher outra palavra para este sentimento. Uma nova palavra não seria imediatamente vulgarizada como esta foi? O mais importante é que não vulgarizemos o que sentimos, nem nos vergonhemos disso.
Alguns acham que o amor é brega. Se amar é brega, eu sou brega, mas também muito, muito feliz.
Não sei se acontece com todo mundo ou o problema é comigo, mas há blogs em que eu não consigo definir o gênero de quem escreve em uma breve leitura, tenho de ficar procurando alguma palavra que defina o sexo de quem escreve...
Quando ouvimos falar sobre a crise argentina, só dão destaque para as questões macroeconômicas - redução de 10% dos salários dos funcionários públicos, aumento de impostos, corte nos investimentos em saúde e segurança - como se não houvesse pessoas por lá. Fico pensando no povo de lá, nas pessoas. No trabalhador que sonha em comprar uma casinha para casar e morar com a amada, no funcionário público que com o corte em seu salário vai ter de apertar o cinto e talvez deixar de comprar um pequeno agrado para os filhos, nas pessoas que vão perder seus empregos. Gente como a gente, que tem sonhos e precisa de algum dinheiro para realizá-los.
Com a greve da polícia em Salvador, está havendo uma onda de saques. Saquearam, inclusive, uma loja do Mc Donald's. Vem cá, se você fosse pegar "de graça" comida por aí, pegaria justo no Mc Donald's?
A respeito do meu post sobre a lâmpada e o gênio, a Dedinha sugeriu que eu poderia pedir também para todas as minhas amigas engordarem... será que eu estou ficando boa ou a Deda representa uma nova geração de pessoas más muito mais aperfeiçoadas?
Dia desses li, no blog da lagarta-azul, seus comentários sobre suicídio. O tema, de fato, é espinhoso. A aceitação do suicídio está extremamente ligada a fatores culturais e religiosos. Enquanto, as religiões judaico-cristãs o condenam, por se tratar de um atentado contra o bem maior que é a vida; as religiões islâmicas vêem o suicídio [quando o ato de tirar a própria vida é feito durante uma de suas guerras santas] como uma forma de conquistar a vida eterna. Na cultura japonesa, esta é uma forma honrosa de não trazer vergonha para a própria família.
O suicida põe fim à própria vida porque sua angústia se reflete fisicamente. Se por um lado, é um covarde por ter medo de enfrentar a vida; por outro, é corajoso por não temer o que desconhece, o que há do lado de lá, ou não há...
Se eu encontrasse uma lâmpada mágica com um gênio dentro e ele me concedesse um único desejo, eu pediria para comer de tudo sem engordar...
Sempre que ouço ou leio sobre a crise argentina, pergunto-me se já escapamos disto - porque o governo fez sua lição de casa como devia - ou se a Argentina apenas está um passo a frente de nós e vamos também entrar em uma crise dessas.
Londres abre um perigoso precedente ao começar a cobrar pedágio dos carros particulares para permitir que estes circulem no centro da cidade. Já imaginou se a moda pega por aqui? Ainda mais que com o rodízio municipal inventaram este tal de centro expandido. Óbvio que respeito ao cidadão, serviços públicos básicos decente e bom atendimento por parte dos funcionários públicos eles não copiam, mas alguém duvida que haverá um estudo para implantar o sistema por aqui?
Viver em Cuba deve ser tão bom, mas tão bom - se você não for o próprio Fidel Castro - que até uma das filhas e a irmã dele vivem em Miami.
Mauro Silva, volante da seleção brasileira, até então possível capitão de Scolari, amarelou na hora de embarcar para a Colômbia e declarou que não iria por temer sua segurança. Eu, se fosse ele, também não iria lá colocar meu pescocinho a perigo, mas eu não iria amarelar em pleno aeroporto, inventaria uma lesão muscular por jogar fut-vôlei porque ficaria muito mais charmoso...
Na verdade, a CBF está sendo muito irresponsável em enviar a seleção para a Colômbia, mais irresponsável foi a Confederação Sul Americana por marcar a Copa América lá. Futebol já é bom com toda esta bagunça, já imaginou como seria ainda melhor sem a cartolagem?
Como todos sabem para nos livramos de vícios não basta força de vontade, muitas vezes precisamos de ajuda médica. Leia as perguntas abaixo, se você responder afirmativamente a algumas delas, procure ajuda, pois pode ser que você seja um chocólatra:
1 - Você alguma vez já perdeu de tempo de trabalho devido ao chocolate?
2 - Comer chocolate está alterando a sua vida familiar?
3 - Você come chocolate para sentir-se melhor quando está na presença de outras pessoas?
4 - Comer chocolate da maneira que você come está afetando de alguma maneira a sua reputação?
5 - Depois de comer chocolate sente algum tipo de culpa ou remorso?
6 - Chegou a ter alguma dificuldade financeira como resultado de comer chocolate?
7 - Você freqüenta ou já frequentou um ambiente inferior ao seu habitual para estar junto de outros
companheiros para comerem chocolate?
8 - Descuidou-se em algum momento do bem estar de sua família por estar envolvido com chocolate?
9 - Você deseja chocolate em um momento definido do dia?
10 - Já desejou chocolate na manhã do "dia seguinte"?
11 - Já comeu chocolate pela manhã antes de ter se alimentado?
12 - Seu sono é perturbado nos dias em que você come chocolate?
13 - O chocolate diminui a sua eficiência no trabalho?
14 - Comer chocolate, em algum momento colocou em risco o seu trabalho ou o seu negócio?
15 - Você come chocolate para enfrentar preocupações ou dificuldades?
16 - Você come chocolate sozinho?
17 - Você alguma vez teve perda completa de memória como resultado de comer chocolate?
18 - Você alguma vez procurou o seu médico por problemas relacionados ao chocolate?
19 - Você come chocolate para construir ou afirmar sua auto-confiança?
20 - Você alguma vez foi a um hospital ou instituição por causa de comer chocolate?
A Confederação Sul-americana de Futebol deu várias voltas e resolveu manter a Copa América na Colômbia. A irresponsabilidade grassa no futebol. A cartolagem não se importa com a segurança de atletas nem de torcedores, basta lembrar do que aconteceu na final da Copa João Havelange ano passado: as grades do estádio São Januário cederam e o Eurico Miranda mandando os feridos sairem de campo porque ele queria reiniciar o jogo. Eu espero, sinceramente, que o comando das FARCs seja mais responsável que a cartolagem e não façam nada que atinja quem não tem nada a ver com os problemas do país. Até porque atentados durante os jogos, com certeza, trariam visibilidade ao movimento, mas talvez uma visibilidade antipática e indesejada.
Veio-me a mente outra questão: não iria ao encontro dos interesses do governo colombiano que ao mundo todo parecesse que os FARCs atacaram os estádios? Digo: se uma bomba explodir durante um jogo da Copa América se for creditada na conta dos grupos paramilitares, quem saberá com certeza a quem ela pertence? Bomba não vem com nome do remetente. Soa como teoria da conspiração? Países já sacrificaram seus civis por muito menos.
Em alguns países do mundo, se o professor for ensinar a Teoria da Evolução das Espécies de Darwin deve avisar antes para que os alunos criacionistas - que acreditam que Deus criou o homem assim como está escrito no primeiro livro da Bíblia - possam optar por não assistir a aula ou mesmo trazer um criacionista para rebater as idéias darwinianas. Eu nunca tive dificuldades em aceitar ambas as teorias. Assim, eu creio em Deus - Ele é uma presença muito forte em minha vida - mas acredito que as espécies evoluem tal qual Darwin brilhantemente observou e relatou. E, para mim, uma das teorias não exclui a outra.
Vírus da mente são idéias que entram em nossas mentes e lá permanecem, impedindo que nos livremos deles ou mesmo que reflitamos sobre eles. Vírus da mente funcionam da mesma forma que um vírus de gripe ou um de computador. O que um vírus de gripe faz? Ele entra em seu organismo e diz para suas células: "reproduza-me". O mesmo faz um vírus de computador, ele entra em sua máquina e diz para seu sistema: "reproduza-me". Tanto seu organismo como seu sistema operacional são enganados por eles, que não percebem a ameaça que os vírus representam para si mesmos. Vírus da mente agem da mesma forma, entram em nossa mente e ficam lá se reproduzindo, fazendo com que a repitamos para outras pessoas, que tentemos convencer outras pessoas do acerto daquelas idéias, sem nos aperceber que repitimos sandices, preconceitos e ódios. Nossa mente não se apercebe da falsidade das afirmações como nosso corpo ou o sistema operacional do computador não percebem que o código reproduzido lhes faz mal.
Mas como evitamos vírus da mente? Da mesma forma que evitamos os outros: prevenindo-nos. A vacina contra o preconceito é a educação. Não qualquer educação, mas aquela voltada ao respeito as diferenças, à individualidade e privacidade alheia, à liberdade de escolha.
Mudanças fazem parte de nossas vidas. Não aceitá-las não faz com que não aconteçam, apenas torna a adaptação às mudanças mais difíceis. Mudanças em nossas vidas são de todos os gêneros: de gostos, de casa, de emprego, de amigos / namorados / amantes, de idéias e ideais. Mudar não significa fraqueza ou falta de caráter; mas crescimento. Passamos cada dia de nossas vidas aprendendo algo. A cada dia aprendemos algo, crescemos, envelhecemos e mudamos.
Se alguém te encontrar depois de algum tempo - uma semana, vários anos - e disser que você não mudou nada, não acredite. Você mudou sim, mudamos todos os dias. Por conta destas mudanças relacionamentos chegam ao fim: quando amantes ou amigos mudam em direções diferentes - não necessariamente que um modo de mudar seja melhor que o outro, apenas são diferentes - terminam perdendo a liga que os unia: por isto perdemos algumas pessoas ao longo de nossas vidas e não entendemos o porquê. A pessoa mudou num sentido que não é o nosso, eis o porquê.
A fidelidade é uma virtude que deve estar presente em relacionamentos. Qualquer tipo de relacionamento: nos amorosos, principalmente; mas também nas amizades. Nos amorosos, deve-se ser fiel ao contrato original da relação, o que não implica, necessariamente, em fidelidade física, mas que pode envolvê-la também, se assim foi combinado. O mais importante é que ambos os envolvidos respeitem este trato inicial. A melhor política é ser honesto e partir para outra do que ficar mentindo e enganando. Aliás, o que se pode esperar de alguém que mente e engana descaradamente em relacionamentos? Nas amizades, muito embora a presença de um contrato seja mais tênue, ele existe. Quando alguém se torna um amigo de outrem, assume um compromisso de fidelidade que envolve afeto, sinceridade, acessibilidade, lealdade. Ser amigo e ficar falando mal, para quê? Se algo te incomoda no amigo, diga a ele.
Enfim, levei para lavar meu carro que estava imundo da viagem. Faz mais de 3 anos que mudei e ainda levo meu carro para lavar no mesmo lugar. São quase 20 km daqui, mas vale a pena. É o melhor lugar que conheço e o preço é bom, mas o que eu mais gosto lá é que em um lava-rápido pequeno o dono emprega 12 funcionários. São 12 rapazes de classe baixa lavando os carros. Se não fosse ali, onde eles teriam oportunidade de trabalhar sem qualquer qualificação? (Já que eu suponho que eles lavem carros porque não sabem fazer outra coisa, não é?!) O proprietário está de parabéns!
O governo FHC já vive o clima de fim de feira, típico de fim de mandato e proximidade de eleições, com partidos que sempre estiveram ao lado do governo já lançando candidato próprio: o PMDB lançou o ex-Presidente Itamar Franco como candidato à Presidência da República. Fernando Henrique Cardoso não solucionou problemas básicos e urgentes, cujo principal deles é a má distribuição de renda neste país, mas há outros, se não tão gritantes, necessários para o efetivo desenvolvimento do país: como as reformas fiscal, política e agrária, para nomear poucas delas. Todavia, creditar a não solução dos problemas ao governo FHC é fazer uma leitura muito estreita da situação. O governo eleito é aquele escolhido pelas elites deste país, as mesmas elites que mantêm o país neste atraso anacrônico. Ou seja, não adianta a gente se iludir, ano que vem será eleito presidente o escolhido pelas elites que controlam de fato nosso país. Em todos os países do mundo há uma elite que o controla, que escolhe quem será eleito ou não. A diferença é que as elites de lá são inteligentes, sabem que o melhor para o país se traduz em melhor para elas, nossas elites são burras e atolam o país na vergonhosa posição de pior distribuição de renda do planeta.
Não me conformo de ouvir gente dizendo: "vou ter uma conversa séria sobre meu relacionamento" ou variantes sobre o mesmo tema ("tive uma conversa séria..."). Eu tive minha cota de conversas sérias sobre meus relacionamentos. E, creio que por conta disto posso afirmar que relacionamentos são para serem vividos e não conversados. Conversa séria a gente tem se vai terminar, pedir um tempo, se se descobriu doente, recebeu uma oferta de emprego para mudar de cidade; no resto a gente vive o relacionamento, emoções são para serem vividas e sentidas e não conversadas. Conversas sobre sentimentos não levam a nada. Não há palavras exatas para expor o que sentimos ou há?
Finalmente, ontem, conseguimos ver Shrek. Foi nossa terceira tentativa: na primeira estávamos entre Shrek e Coisas que você pode dizer só de olhar para ela; terminamos vendo Coisas... porque era o que tinha ingressos para a sessão seguinte. Coisas... segue o modelo de narrativa de filmes como Magnolia, com várias histórias se entrelaçando de alguma forma, o resultado é interessante, até porque é uma quebra bem sucedida do modelo aristotélico da narrativa. Na segunda vez, o projetor de Shrek estava com defeito e terminamos vendo
Pearl Harbor, cujo único mérito, na minha opinião, é seguir o modelo de filmes como Platoon e mostrar a guerra como ela realmente é, uma matança sem sentido, onde todo mundo perde. E, ontem, finalmente, conseguimos ver Shrek! Só que falaram tanto que eu esperava rir mais. Não entendam mal, eu ri muito, o filme é demais. As referências aos contos de fadas são hilárias e mesmo a história principal é uma citação de uma das lendas da Távola Redonda. Porém, algo me diz que baixinhos não curtem tanto assim o filme... HeHeHe
Passeando por aí encontrei este blog e gostei, assim que eu mexer no template, ele vai para a minha vizinhança.
Questionaram-me hoje sobre minha opinião sobre o aborto. Já falei aqui sobre o tema, mas vou reiterar minha posição sobre o assunto. Eu sou contra o aborto, pois acho que existem muitos métodos contraconceptivos, inclusive a chamada pílula do dia seguinte, para quem bobeou e não se preveniu. Aliás, quem se previne não deve fazê-lo apenas contra a indesejada gravidez, mas também contra doenças sexualmente transmissíveis - as DSTs - cuja a mais temível delas é a AIDS. Ou seja, não é apenas quem pratica sexo heterossexual que deve tomar cuidado, gays e lésbicas também devem fazê-lo. A carinha bonita do(a) novo(a) namorado(a) não informa por onde ele(a) andou, nem com quem. Confiança não é prova de amor, mas de idiotice. Previna-se: camisinha e magic-pack existem para isto, basta somar uma boa dose de senso de humor e criatividade.
Mas o post é sobre aborto. Pois então, sou contra o aborto, mas também sou contra a sua criminalização. Não creio que aborto deva ser crime, acho que esta escolha deve ser deixada a cargo da consciência da mulher que opta por abortar. A criminalização do aborto é resquício de uma época em que a mulher era considerada um ser inferior - mentalmente inferior, diga-se - incapaz de fazer suas escolhas e de um total desconhecimento da concepção humana, que alimentava a crença que a mulher era apenas um receptáculo da semente masculina, daí os órgãos sexuais femininos terem sido chamados de "vasos". O planeta já viveu sua revolução sexual, a mulher é senhora de seu próprio corpo, por que suportar por 9 meses uma gravidez que não é bem vinda? Na minha opinião, melhor seria ter evitado a gravidez, mas se esta ocorreu, melhor um atendimento médico decente para o aborto do que este sendo feito em qualquer canto, quiçá, esta mulher (ou adolescente) fazendo-o sozinha.
Ganhei do meu ámô um colete e uma mochila super lindos da Wöllner. Para quem curte esportes outdoor vale a pena, os produtos são muito bonitos e a marca é nacional, não é só caso de patriotismo em tempos de globalização, mas de um produto adaptado para nossas condições climáticas.
Há coisas nesta vida que não se contam pelo tempo cronológico, pelo tempo do relógio, em horas, dias, meses ou anos. Quem sabe dizer quanto tempo leva para alguém se tornar um amigo? Há pessoas que conhecemos por toda uma vida e que não passam de conhecidos, outras entram em nossa vida por um breve instante e se tornam amigos para todo o tempo. Quem sabe dizer quanto tempo alguém leva para se apaixonar? E quanto tempo leva para que a paixão vire amor de verdade? Ou vire apenas cinzas? Para estas coisas o tempo é contado diferentemente, apenas há o passado, que é memória; o futuro que é incerto; e o momento atual que é uma dádiva e por isto é chamado presente.
A última frase é uma citação de memória de Comte-Sponville.
Como é que dá para voar de TAM se até o presidente da empresa morre em um acidente aéreo?
Eu sei, eu sei que meu comentário foi muito espírito de porco, considerando que o homem ainda nem foi enterrado, mas eu não resisti, eu sou assim, fazer o quê?!
Será que alguém pode me explicar como um túnel é cavado por 3 meses ao lado de um presídio e ninguém, durante este tempo, se deu conta disto?
Hoje, 9 de julho, comemora-se, aqui no Estado de São Paulo, a Revolução Constitucionalista. Em 1.932 os paulistas, enfrentaram o governo federal, comandado por Getúlio Vargas, exigindo uma nova Constituição para o país. No dia 9 de julho, no primeiro grande enfrentamento, faleceram os moços Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo - o famoso MMDC, que dá nome ao obelisco em frente ao Parque Ibirapuera onde estão depositados seus restos mortais - a partir daí o Estado enfrentou sozinho o governo federal e, apesar de não ganhar no campo de batalha, saiu-se vitorioso, pois em 1.934 tivemos uma Constituição democrática, conhecida como a "Polaca", porque teve inspiração na constituição polonesa. Infelizmente, em 1.937 Getúlio deu um novo golpe - o do Estado Novo - e fez outra constituição, esta ditatorial. O pai do meu pai lutou nesta revolução constitucionista, lembro-me que ele recebia uma pensão por ter lutado. Os pais da minha mãe se casaram durante a revolução. Minha avó contava que quando estourou a revolução, ela enviou um bilhete ao meu avô, dizendo que era melhor adiar o casamento, porque ninguém sabia até onde a revolução chegaria, se viraria uma guerra mais franca e divisionista, mas meu avô não quis adiar, quis que se casassem. E se casaram e foram muito felizes por 66 anos.
A Zel curte tanto Klimt que cada vez que me deparo com suas gravuras lembro dela. E de seus quadros com gravuras do Klimt... você já os pendurou nas paredes da nova casa, Ivanise?
Não sei se é assim com todo mundo, mas eu geralmente associo lugares, perfumes, pintores, compositores, músicas e até pratos de comida a certas pessoas. Pessoas que gostam deles, pessoas que encontrei neles... como a Zel e Klimt.
Uma das melhores coisas do amor, ao menos para mim, é a sensação de que, finalmente, não estamos mais sozinhos, que há alguém para nos acompanhar nesta vida. Alguém que chora nossos dramas, fica feliz com nossas alegrias, aflige-se com nossas doenças, teme por nossa segurança. Alguém que te dá a sensação de estar completo e em cuja presença você se sente à vontade... amar, ao menos para mim, tem sido uma experiência extraordinária.
Dedinha: tenho 31 anos, já enfrentei banca de mestrado, mas continuo achando que o vestibular foi a pior fase da minha vida. Mas, lindinha, a gente sobrevive, viu?! Em alguns momentos pode até parecer que não, principalmente quando uns e outros abandonam o barco, mas faz parte do aprendizado, não é não?!
Mais dois bloggeiros passam a fazer parte da minha vizinhança: a Cláudia do Afrodite e o Rubens do Respira doido!.
As pessoas viajam para estarem em contato com a natureza e tudo o que conseguem fazer por lá é deixar seu lixo? Ou seja, querem fugir da poluição da cidade grande e levam uma das maiores pragas da civilização - o lixo - para recantos naturais que ainda sobrexistem apesar de tudo?
Se você gostou de um lugar por que não deixá-lo como encontrou para que outros também apreciem o que você admirou?
O comandante Rolim, presidente da TAM, faleceu hoje vitimado por um acidente de avião. Ele fez da empresa um império. O tempo dirá se seus sucessores seguirão seus passos ou se este é o império de um homem só.
Ouvi, na CBN, o Xexeo e o Cony comentando o episódio em que o ator André Gonçalves, depois de armar confusão em um vôo internacional, foi "colocado para fora" do avião, diziam os dois que a culpa é do consumo execessivo de álcool. E aproveitaram para fazer apologia da maconha, alegando que quem usa maconha não faz este tipo de coisa, não atropela pessoas, que até esportistas usam maconha (já que o Xexeo disse que surfistas usam a droga). Eu não gosto de drogas, sou absolutamente contra drogas, mas não vou entrar no mérito delas. Vou questionar a posição de dois formadores de opinião fazendo apologia de uma droga ilegal. O álcool também é droga, mas é legalizada. A maconha não é. O álcool gera dinheiro para o governo, a maconha para o traficante que, além da dita cuja, vende outras drogas mais pesadas e corrompe a polícia, o político. Ou seja, quem compra drogas ilegais ajuda a financiar tudo o que critica neste país.
Djavan parece ter se tornado a trilha sonora das minhas viagens. Das últimas vezes que viajei, suas músicas tocavam em quase todos os lugares por onde andei: nos hotéis, nos restauranttes, bares, lojas, carros de amigos...
É óbvio que eu tenho minha música preferida e é esta:
Faltando um pedaço
O amor é um grande laço
Um passo pr'uma armadilha
Um lobo correndo em círculo
Pra alimentar a matilha
Comparo sua chegada
Com a fuga de uma ilha
Tanto engorda quanot mata
Feito desgosto de filha
O amor é como um raio
Galopando em desafio
Abre fendas, cobre vales
Revolta as águas dos rios
Quem tentar segur seu rastro
Se perderá no caminho
Na pureza de um limão
Ou na solidão do espinho
O amor e a agonia
Cerraram fogo no espaço
Brigando horas a fio
O cio vence o cansaço
E o coração de quem ama
Fica faltando um pedaço
Que nem a lua minguando
Que nem o meu nos seus braços.