A morte é o fim de todas as coisas vivas. Mas é interessante como a gente se acostuma com algumas mortes e estranhas outras: acabei de ler que uma mulher morreu de raiva no Estado de SP. PuTz, não é estranho? A gente acha normal quando é durante um assalto, após infarto ou derrame, atropelamento...
violinha at Tenho achado insuportável o programa do Jô Soares. Creio que o ápice dele ocorreu logo após o assassinato de P.C. Farias, quando ele entrevistou várias pessoas direta ou indiretamente ligadas ao caso, depois disso veio o franco declínio, mesmo antes de sua mudança de emissora de TV. Atualmente, tudo o que temos ali é o exibicionismo de um ególatra que usa seus entrevistados como trampolim para demonstrar seu pseudo-conhecimento sobre tudo.
Não tem jeito de eu gostar do 02Neurônio. ô, coluninha chata. Acho que a idéia em si é boa, o problema é a realização dela. Parece coisa de pré-adolescentes. Ali não tem 2 neurônios nem a pau. As meninas erraram as contas de longe e para cima.
Na África, algumas pessoas foram presas após participarem de um ritual de magia negra que resultou na morte de 48 pessoas. Os rituais são feitos porque se acredita que órgãos humanos podem trazer riquezas. E podem sim. Eles estão errando o modo de usar os órgãos. O dinheiro vem quiando os órgãos são vendidos para quem necessita de transplante. Este é um dos mercados negros mais ricos do mundo.
O tráfico de drogas é muito combatido porque ele alimenta a criminalidade e a violência. Mas, ao contrário, do que se pensa não é o tráfico que movimenta mais dinheiro. Nem o de armas ilegais. O tráfico que mais movimenta dinheiro é o de animais silvestres. Lembre-se disto antes de comprar um peixinho ou uma tartagura numa inocente loja de animais.
De todas as profissões arriscadas que há neste mundo acho que as que envolvem trabalhar com vulcões ativos são as piores. Não apenas os pesquisadores, mas também o próprio pessoal de resgate.
Jader Barbalho continua a tentar se defender na imprensa. Ele deve estar desesperado e perdido a noção da realidade. ACM, que tem um trânsito muito mais fácil pela imprensa, foi obrigado a renunciar por conta das denúncias. Barbalho não aprendeu com o exemplo do inimigo de Senado e só prolonga sua agonia pública.
O que mais impressiona no caso Jader Barbalho é que a certeza de impunidade era tal que o dinheiro ia das contas do Banpará para a dele, sem escalas.
Continuo recebendo e-mails com o tal vírus sircam. PuTz! Tem de ser muito idiota ou muito curioso para abrir esta porcaria dias após o aparecimento do vírus e das notícias sobre ele.
Isabel: eu também apanhava do template, mas a Ivanise me ensinou como mexer - acho que ela nem se lembra disto - mas ela que tinha de ensinar mesmo! Foi ela que me trouxe aqui.
Quando passeio pelos blogs me surpreendo com a quantidade de bloggueiros que têm gatos. Eu também tenho dois: o Edu, um persa silver shaded de 9 anos de idade e a Artie, uma gatinha de uns 7 meses, que apareceu aqui na porta de casa esfomeada numa segunda-feira fria e recebeu este nome em homenagem a uma amiga minha.
Ana Maria Braga mostrou maturidade ao vir a público falar de sua doença em uma hora tão difícil. Livrou-se dos especuladores e fofoqueiros de plantão e dá um exemplo para outros tantos vitimados pelo câncer. Que dê tudo certo para ela.
Devo confessar que tenho uma certa fascinação pela história da Bela e a Fera - único conto de fadas do romantismo - e acho que já li e assisti todas as suas versões da de Jean Cocteau a da Disney. A noção de alguém que é forçado a exibir extermamente sua natureza, a princípio ruim e ter, por dentro, uma alma genuinamente humana. Pauline Kael escreveu, em sua crítica ao filme de Cocteau, que "a transformação da Fera no Príncipe encantado é ambígua - o que ganhamos não toma exatamente o lugar do que perdemos."
Quando eu fazia faculdade de História com a Ivanise, fiz um trabalho de final de semestre, numa matéria do Nicolau Sevcenko, sobre a Bela e a Fera. O curso era sobre romantismo. Eu viajei legal, falei do filme King Kong até Bruno Bettelhein. Deu certo.
Cris: eu tenho 2 HQs da Bela e a Fera. Foram publicados por uma editora independente dos EUA. Os desenhos são convencionais e as histórias fracas, mas um tesouro para os fãs da série.
Aqui vai um top 5 dos meus HQs preferidos:
O Edifício de Will Eisner
Drácula de J. J. Muth
Ronin de Frank Miller
Watchmen de Alan Moore
V de Vingança de Alan Moore
E uma menção honrosa a Elektra assassina do Frank Miller que foi desenhada pelo Bill Sienkiewicz.
Como deu para perceber eu prefiro histórias fechadas. Mas no auge eu li de Sandman e Monstro do Pântano a X-men.
Há muito tempo havia a sessão da meia-noite no cinema. Agora sumiram também com a sessão das 22h. Cinema virou programa de criança é?
O avanço tecno-industrial é tamanho que por vezes nos esquecemos como estamos à mercê da natureza neste planeta, mas vulcões, terremotos, tornados nos fazem lembrar que ainda somos parte dela.
A questão carcerária no Brasil deveria ser uma das principais preocupações dos governos estaduais e federal. O número de presídios rebelados já é tão grande que nem impressiona mais durante os noticiários. Alguém é capaz de lembrar qual presídio em qual Estado está rebelado neste momento? Soma-se a isto ao descontentamento das polícias de todos os Estados com os baixos salários e vemos como o problema da segurança pública está longe de ser resolvido.
Se tem algo que eu não engulo é esta lenga-lenga de astrologia. Sei que tem gente que não pisa o pé fora de casa se não souber o que diz seu horóscopo, mas permita-me não acreditar. Aí, alguém vai me dizer: "ah! Mas a lua influencia as marés". Eu sei que sim, mas isto tem a ver com física, não com o signo dos oceanos. Querer prever o destino de alguém é imaginá-lo incapaz de fazer suas próprias escolhas, atrelado a algo que não escolheu e da qual não pode se livrar. Se a vida fosse assim, seria uma vida triste. Mas ela é bonita justamente porque fazemos nosso caminho.
Não acredito em astrologia, nem em tarot, nem em macumba, nem em pirâmide, nem no escambau. Mas acredito em fumante passivo e colesterol.
Os países que caçam baleias defendem a caça, alegando que esta atividade gera 1 bilhão de doláres por ano. Os defensores das baleias, por sua vez, apresentam números de que apenas o turismo para vê-las gera três vezes aquele valor. Consideremos apenas por um breve momento os argumentos dos matadores de baleias aceitável. Do que eles vão viver quando elas estiverem extintas? Baleias se reproduzem mais lentamente do que são caçadas, não precisa ser um gênio para perceber que elas podem desaparecer...
From space, the planet is blue.
From space, the planet is the territory not of the humans, but of the whales.
Relacionamentos duradouros não ocorrem por acaso, eles demandam investimento de tempo, vontade, carinho e atenção. Pessoas envolvidas em relacionamentos longos e felizes não são sortudas por terem encontrado sua alma gêmea, apenas investem em sua vida amorosa como muitos fazem em sua carreira. Não que a "pessoa certa" seja a(o) primeira(o) namorada(o). Pode ser, pode não ser. Creio que é difícil ser, pois investir corretamente no amor requer experiência. Mas pode acontecer. Não há regras exatas, amar é uma experiência única para cada um de nós. O importante é não deixar o relacionamento esmaecer com o passar do tempo. A intimidade surgida com a convivência tem de ser usada a favor dos amantes, não contra eles. Amor é um compromisso que reassumimos todas as manhãs.
Os países ricos fazem vista grossa para os problemas cada vez mais gritantes do países pobres. E o avanço tecnológico apenas aumenta as diferenças entre eles. O que os dirigentes do ricos países europeus parecem fazer questão de não lembrar é que sua riqueza foi construída através do vilipêndio de colônias, não necessariamente suas próprias colônias (basta lembrar da Inglaterra cacifando Brasil, Uruguai e Argentina para a Guerra do Paraguai, estuda neste país como: "a guerra da trina infâmia"). A dependência das colônias então recém descobertas foi tamanha que, para ficar em apenas um exemplo, a batata - de origem americana - se tornou a base da alimentação na maioria dos países europeus.
No século XIX, os países europeus simplesmente retalharam a África, distribuindo entre si os "pedaços", pouco se importando se separavam um grande clã ou se uniam tribos inimigas e agora fazem todo um discurso para a proteção dos direitos humanos nestes países. Que tal eles começarem a pagar a conta por seu passado?
Surgiu uma testemunha do atropelamento do titã Marcelo Fromer. O que leva alguém a ficar mais de um mês calado e, de repente, resolver falar?
Ouvi e li na imprensa que a seleção brasileira chegou ao fundo do poço. Duvido. Acho que o poço é mais profundo e que há várias seleções pequenas que ainda podem carimbar a nossa amarelinha.
Ficam dizendo que a seleção perdeu porque jogou mal. Jogou mal mesmo, mas o que os jornalistas esportivos parecem se esquecer é que do outro lado há um time com 11 caras que também querem vencer. E se eles jogam bem, ao pelo menos, melhor do que a seleção brasileira, vencem.
Há algumas coisas que eu não entendo. Por que jogadores machucados jogam na seleção? O Emerson não está 100% e continuou como titular. Será que não há outro volante brasileiro que seja melhor do que o Emerson lesionado? Aliás, o Emerson e o Roque Júnior mostraram que não tem o menor espírito de grupo. Ambos foram expulsos em faltas tolas, prejudicando o time.
O Estado de Direito balança perigosamente na Indonésia com o (ex-)presidente querendo dissolver o Parlamento e este querendo a cabeça daquele e tudo o que a Folha consegue publicar é que agora uma mulher assumiu a presidência do país? Se um jornal formador de opinião trata o assunto de tal maneira o que se pode esperar da reação dos demais pobres mortais machistas? Lamentável a chamada da notícia. A verdadeira igualdade só será realmente vivenciada quando algo assim deixar de ser noticiado desta maneira.
Agora em São Paulo há uma nova modalidade de resgate de presos: resgatam para executar sumariamente depois. Dá para imaginar que monte de gente acha que bandido merece isto mesmo. Mas é um absurdo. Não é a toa que o Brasil ocupa a vergonhosa 69.º posição no ranking da ONU: direitos humanos podem não entrar diretamente nos quesitos da ONU, mas são responsáveis, indiretamente, pela qualidade de vida de toda uma população.
Caixas de remédio, principalmente aqueles que são tomados de 6 em 6 horas, deveriam trazer o número do telefone do farmacêutico responsável impresso. Para a gente poder ligar de 6 em 6 horas e dizer: "Oi, são meia-noite e estou indo dar remédio para minha mãe"; "oi, são 6 horas da manhã e estou dando remédio para minha mãe"; "oi, agora são meio-dia e advinha? Estou dando remédio para minha mãe" ...
Imagino que não deve ser nada fácil ter sido desenganado pelos médicos. Mas George Harrison presta um desserviço aos doentes de câncer ao dizer-se desesperançado. Alguém em sua posição, um ídolo, deveria, ao menos, subtrair-se da presença da imprensa. Como fez Linda, a mulher do outro Beattle.
Jader Barbalho começa sua descida, bem merecida, ao fundo do poço agora, com o pedido de abertura de inquérito contra si. A Presidência do Senado servia-lhe como um manto protetor, por este motivo ele se apegou tanto a ela e se recusava a deixá-la.
Guga venceu Stuttgart e mostrou que fez a escolha certa ao não ir para Winbledon. O que eu mais admiro no Guga é sua origem. A mãe viúva que criou os 3 filhos, um com problemas graves, e criou um campeão, porque acreditou nos sonhos do menino. Tão diferente de outros pais que desestimulam as menores vontades dos filhos de praticarem um esporte ou adquirirem um hobbie. Parem para pensar por um momento o que seria do Guga se a mãe dele tivesse dito: "ah! Menino, larga mão do tênis que é um esporte caro, não há campeão de tênis brasileiro..." A mãe do Guga está mais do que parabéns, o filho campeão tem uma mãe campeã.
Apenas lamento pelo Guga ser um campeão num país que precisa tanto de heróis. Com certeza, a cobrança para o lado dele deve ser maior do que se ele tivesse nascido em outro país. Para quem duvida desta afirmação, basta puxar pela memória e se lembrar de como foram os funerais do Senna.
Fizemos um curso de mergulho este fim de semana. Por enquanto foram só as aulas de piscinas - e, é claro, eu errei em tudo o que podia: engoli água; inundei minha máscara; esqueci como respirar, quase entrei em pânico e pus a cabeça para fora; enfim, o básico - ainda vamos marcar o batismo em Paraty. Mas já deu para presentir que é muito, muito legal. A sensação de estar ali, respirando em outro meio, dominando um ambiente inóspito é gostosa.
Mas gostei também dá importância de ter bom senso para fazer mergulho. Este não é um esporte para quem mete a cara, é para quem pensa, planeja, respeita os limites de segurança, ouve quem tem mais experiência. E há muito controle sobre a prática também. Gostei disto.