A vivência do amor e do desamor [leia-se: pé na bunda] é algo empírico e muito pessoal. Eu tive minha cota de pés na bunda. Creio que todos a temos. Ela é tamanha que o dia que as coisas começam a dar certo, estranhamos que não esteja tudo indo para o vinagre.
Quem nunca ouviu a frase: "se quer algo feito peça para alguém ocupado" ou "quem é mais ocupado é que arruma tempo para tudo"? Pois a coisa é tão verdadeira que recebeu até um nome: Lei de Parkison. Reza a Lei de Parkison que o trabalho expande-se no tempo necessário para realizá-lo. A coisa acontece assim: se você tem 4 dias para fazer um trabalho, faz nestes 4 dias, mas se tiver 15 dias para entregá-lo, ele não sai antes do 15.º dia. Mais detalhes, leia aqui.
Surpreende-me como fica nítido, nos blogs, a forma como o bloggeiro encara a vida. Para uns é drama seguido de drama, para outros tantos a vida é só alegria e ainda tem aqueles que vivem de susto. Mesmo nos blogs mais impessoais, em que a pessoa não comenta seu cotidiano, dá para vislumbrar nas entrelinhas sua postura diante da vida.
Eu sei que gatos, em geral, miam. Mas minha gata arrulha. Sério! De verdade! Ela faz um barulhinho que parece mais um arrulho do que um miado. Só pode ser culpa do nome... HeHeHe
Mesmo com o Palmeiras tendo ganho ontem eu continuo minha campanha solitária: fora Celso Roth!
Férias apenas fazem sentido por serem o intervalo entre o trabalho. Um descanso merecido. Uma quebra na rotina diária do trabalho. Todavia, como é difícil voltar a trabalhar depois das férias, dá uma vontade preguiçosa de não ir. Mas se a gente não trabalhasse [descontado o problema prosaico de como se sustentar] a gente não valorizaria as férias, pois todos os meses seriam férias, todos os dias seriam fins de semana.
Acho que políticos deveriam, por lei, ser obrigados a se tratarem no serviço médico de seus próprios Estados. Se o Estado é bom o suficiente para a pessoa ser governador, senador ou deputado por quê não seria para se curar ali? Se os políticos são, diretamente, responsáveis pela saúde pública de seu Estado que eles usufruam, assim como a população, dela. Por que vir sempre correndo para São Paulo?
A minina do querido diário é boba, feia, chata, xixi, cocô e cara de mamão.
Nossa primeira grande paixão, nosso primeiro grande amor não é exatamente pelo objeto do amor em si, mas pelo próprio sentimento. Apaixonamo-nos pelo amor, pelo que somos capazes de sentir quando pela primeira vez nos deparamos com este sentimento tão cheio de nuances, tão contraditório, tão sublime. Pode nos parecer que amamos alguém especial, porém amamos o amor que há dentro de nós.
Talvez, por isto, o primeiro amor tenda a não vingar.
O primeiro amor é nossa prova de iniciação. E a maneira como reagimos a ela determina todo nosso futuro amoroso. Se vamos amar sem qualquer medo de sermos feridos ou se temeremos o amor e suas implicações. O primeiro amor é o vestibular de toda nossa vida amorosa.
Os melhores livros são aqueles que depois de lidos, deixam-nos com uma sensação de saudade de seus personagens, como de amigos com quem não temos mais contato.
Devo confessar que eu lia mais na adolescência do que agora. Por dois motivos basicamente. O primeiro é a internet, que me toma parte do tempo livre, mas une: diversão, informação e contato com amigos daqui de SP e de outros cantos do Brasil e do mundo. O segundo é que a maior parte do tempo que dedico à leitura, acaba sendo usada para a de livros técnicos, que não computo como lazer, mas como trabalho.
Não devo ser uma leitora típica, pois sou aficionada por contos e descobri que eles são considerados uma literatura menor, que, em geral, as editoras fogem deles. Pois foi com prazer que descobri aqui no blog outra fã de Cortazar, meu preferido ao lado de Calvino.
Quando será que a cúpula do Palestra vai acordar e mandar o Celso Roth pastar?
Gostei do PetBlog, mas eu sou suspeita, porque tenho gatos. Já havia lido algo sobre o assunto do último post, que pessoas que são violentas com animais também o são, mais tarde, com pessoas. Mas não é assunto para mim, isto é caso para psiquiatras e psicólogos. Mas creio que o grande passo destas ciências ditas da alma humana será não apenas perceber quem apresentará um comportamento desviante, mas curá-lo antes que se torne um perigo para os outros.
Estou ansiosa para assistir Planeta dos Macacos de Tim Burton. Só espero não me decepcionar como aconteceu com seu Batman. Tomara que sejam gratas surpresas como foram O Estranho Mundo de Jack, Edward Mãos de Tesoura, Beatlejuice.
Quando a gente vê que a convocação da seleção brasileira é a principal notícia do portal de um grande jornal dá para entender porque a cartolagem não larga o osso de jeito nenhum. Acho que não temos nem noção de quanto dinheiro circula no "submundo" do futebol: onde se compram jogadores e/ou juízes por um resultado; onde se convoca este e não aquele para a seleção para que o jogador apareça e seja vendido; onde se manda tirar torcedores feridos do campo para a partida recomeçar...
E pensar que tratam assim a maior paixão do brasileiro...
Não resisti a fazer uma análise darwiniana do acidente envolvendo João Paulo Diniz. Diniz e o co-piloto nadaram até a praia, salvaram-se e estão aptos a continuar deixando seus descendentes sobre a Terra. A modelo Fernanda Vogel [desaparecida até agora] e o piloto [encontrado morto] não foram tão aptos e deixam menos descendentes, se chegaram a deixá-los.
Uma das vantagens de morrer é que todo mundo passa a falar bem de você. A desvantagem é que, a menos que haja um engano e você volte, nunca ficará sabendo o que falaram de bom. Data da Grécia antiga o ditado: "não se deve falar mal dos mortos", que mais tarde foi modificado por William Penn (líder quaker que fundou o Estado da Pensilvânia) para "fale bem dos mortos". Acho que não se deve falar mal de quem não está presente para se defender, vivo ou morto, mas daí a querer transformar as pessoas mortas em grandes perdas nacionais vai uma longa distância. Este tipo de coisa só interessa mesmo à imprensa que não está nem aí para a verdade dos fatos, mas sim interessada em leitores / telespectadores / ouvintes que se traduzem em patrocinadores para continuar o negócio. Negócio de ganhar dinheiro, não de informar.
Há uma exceção à regra de que não se deve falar mal de quem não está presente: quando a pessoa faz por merecer... HeHeHe
Que conveniente... A Colômbia está em plena guerra civil, atletas e jornalistas foram contra a realização da Copa América por lá pelos riscos que representava, mas mesmo assim a Copa aconteceu lá mesmo. Coincidentemente, a Argentina não foi, o Brasil jogou mal e caiu fora e a Colômbia - o país-sede - conquista, de maneira inédita, o título. E há ingênuos que ainda acham que futebol se ganha entre as quatro linhas.
Marx disse que a religião era o ópio do povo porque não conhecia os efeitos do futebol...
O troféu Santa Clara premia, todos os anos, os piores da TV. Este ano, o internauta pode votar também. Vá lá e diga o que você considera pior na TV. Como se fosse difícil achar coisa ruim na telinha da TV, né?
O acidente com João Paulo Diniz demonstrou que preparo físico não é apenas necessário para se evitar uns quilinhos a mais ou doenças associadas ao sedentarismo, mas que pode representar a diferença entre a vida e a morte em algum acidente imprevisível.
Creio que o pior é não saber o que aconteceu, é manter, lá no fundo, uma esperança, mas sabê-la tola. O pior é não ter um corpo para fazer-lhe os funerais e saber que a busca chegou ao fim.
Aconteça o que acontecer, não vá assistir Dungeons & Dragons. Este é um dos piores filmes que eu já vi, poupe seu tempo e dinheiro. Não dá para acreditar que alguém editou este filme e achou que ele estava pronto...
Quanto à presença de Jeremy Irons no elenco: o que as pessoas não fazem por dinheiro, não?