Por conta de toda tecnologia envolvida, programas espaciais passam a sensação de terem tudo sobre controle. Ledo engano: os programas espaciais deste século XXI são tão arriscados como foram as primeiras naus que levantaram vela e se lançaram ao mar no início das grandes navegações durante o século XV. O acidente em Alcântara é apenas um tropeço nesta longa marcha da humanidade em busca de conquistar o espaço.
E afinal qual é a finalidade da corrida espacial? Descobrir planetas que contenham matérias-primas que estão se esgotando por aqui para que possam ser futuramente explorados. Toda esta preocupação se houve ou não vida em Marte não é outra coisa senão o fato de que se houve vida, pode ter petróleo.
E estudar na periferia da cidade de São Paulo, além da conhecida dificuldade pela falta de professores, bibliotecas desabastecidas, ausência de equipamentos etc, agora há também o risco de vida. Sempre bato na mesma tecla, a violência precisa ser combatida, não há como se falar em qualidade de vida com violência em qualquer de suas modalidades.
Pactos de paz têm vida útil extremamente curta no Oriente Médio. Esta fórmula de contratacar o ataque apenas gera mais ódio e mais violência, fico imaginando se algum dia veremos a paz entre árabes e israelenses.
Os Estados Unidos da América sempre na vanguarda em lançarem 'moda' de novas modalidades de assassinatos com armas de fogo, parecem estar vivendo uma nova praga: a dos franco-atiradores. É a completa desvalorização da vida: atiram em pessoas que sequer conhecessem, atira-se pelo prazer de poder brincar de Deus e escolher quem tem o direito de viver e quem não tem. Quando há um crime que termina em morte, por mais terrível que seja, há uma interação entre assassino e vítima, o que simplesmente inexiste nos crimes de franco-atiradores, praticados à distância, que escolhem suas vítimas ao acaso, pessoas que estavam, literalmente, no lugar errado e na hora errada.
O governo federal estuda não apenas sobretaxar as bebidas alcóolicas como também restringir sua propaganda e venda. A medida já vem tarde, muito embora bebidas alcóolicas estejam ligadas às culturas de quase todos os povos e, obviamente, seja complicado eliminar um compenente cultural de uma sociedade, o 'marketing' para vendê-las beira o limite do inadmissível. Comerciais em que siris fazem bunda-lê-lê, tatuagens que se movem, tartarugas que jogam futebol, avestruzes espertinhos e o sol tomando cerveja me soa, e muito, como uma 'tentativa' de angariar uma clientela mais nova, em despertar interesse de crianças pela tal bebida e, ainda vale lembrar, que pesquisas demonstram que o alcóol é a primeira droga que os jovens têm contato.
Ontem dois falecimentos foram notícia em todo o país: o do diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello em um ataque terrorista a um prédio da ONU no Iraque, e as primeiras notícias dão que ele mesmo seria o alvo do ataque, e o do empresário e dono da Schincariol, morto em, aparentemente, uma tentativa de assalto. O que os dois casos têm em comum além dos dois serem brasileiros? A violência que ganha contornos de algo cada vez mais impossível de ser contida, seja em uma zona de conflito, seja em uma pequena cidade do interior de São Paulo.
Um em cada 37 americanos já foi preso. Uma pesquisa aponta que 2,7% dos adultos americanos já esteve na prisão. Eu não acho que estes números signifiquem a eficiência do sistema legal e prisional americano, mas traduzem uma sociedada baseada em um sistema extramamente punitivo que não se traduz em diminuição de crimes.
O vácuo no poder no Iraque provocado pela invasão norte-americana àquele país fez uma baixa brasileira na explosão que atingiu a sede ONU em Bagdá. Não adianta ir até lá, invadir e depor o ditador. É preciso que sejam criados mecanismos para que um novo poder organizado seja eleito ou, em pouco tempo, um novo ditador surge dos escombros deixados na derrubada do anterior.
Assim como aconteceu no Afeganistão, a invasão dos EUA ao Iraque está criando um vácuo de poder. Eles livram o povo do 'grande mal' e deixam o que no lugar? O absoluto caos...
Há sites na internet que se baseiam no conceito errado de que todo mundo que navega está 'up-to-date' com as últimas inovações tecnológicas. Segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas apenas 8,31% dos brasileiros tem acesso à internet de casa e dá para imaginar que a grande maioria deste povo não acessa com banda larga né?!