Será que eu preciso dizer o quão preconceituoso foi o comentário do nosso presidente em dizer que a cidade de Windhoek, na Namíbia, nem parece a África de tão limpa e bonita? Acho que não...
O Príncipe Charles já nega um escândalo que ainda nem foi divulgado. Algo do tipo: "se disserem que eu fiz isto, é mentira, tá?!". Definitivamente, monarquia não combina com liberdade de imprensa. De que adianta ser príncipe se todo mundo controla o que você está fazendo?
E após muita confusão, resolveram pagar os benefícios dos aposentados com mais de 90 anos. Os idosos não precisam mais ir aos postos do INSS comprovarem que ainda estão vivos. Mas um pedido de desculpas para eles seria muito bem-vindo, não? Aliás, um pedido de desculpas e alguma congratuação por atigirem tal idade em um país que não respeita seus idosos. E quem não respeita seus 'velhinhos', não respeita seu passado, sua história, sua memória.
A globalização inaugurou uma nova onda: a de lançamentos simultâneos no mundo todo. Primeiro foi do quinto volume do Harry Potter, agora do terceiro e final episódio de Matrix.
Rachel de Queiroz faleceu ontem, aos 92 anos. Ela era uma de nossas 'highlanders', uma das imortais da Academia Brasileira de Letras. Com morte dela já são sei-lá-quantas as cadeiras vagas na ABL, fico me perguntando se sobrará alfabetizados para tantas cadeiras, porque escritores que honrem as cadeiras já faltam faz tempo.
O death clock é uma das poucas coisas que eu vi sobreviver há anos de internet. A coisa toda se baseia na média da expectativa de vida das pessoas, mas com o tempo, eles fizeram algumas melhorias como, por exemplo, se é fumante ou não.
E em como todos os anos depois que o horário de verão começa a gente passa frio.
A praga dos spams que vem atolando a caixa postal de todo mundo que usa e-mail só faz aumentar a cada dia. Eu quero acreditar que todo mundo, sem exceção, apaga sem ler ou acessar os links que vem [até por motivos de segurança], mas só posso acreditar, pela velocidade que a praga aumenta, que eles devem ter um retorno satisfatório dos spams. Porque ninguém tentaria fazer propaganda assim se não houvesse um mínimo de retorno e como o envio de spam é barato, qualquer retorno, por menor que seja, deve dar lucro e, consequentemente, viabilizar a continuidade da praga. Na Califórnia a prática já dá cadeia, mas por aqui, ainda vai demorar para acontecer algo, basta lembrar das primeiras decisões judiciais contra spams que não os consideravam abusivos.
Na introdução de "O Senhor dos Anéis", J.R.R. Tolkien afirma que não se inspirou nos eventos da primeira e da segunda guerras mundiais para escrever sua obra. Mas é difícil acreditar nisto quando se lê o livro ou se assiste aos dois primeiros filmes da trilogia, a sensação que temos o tempo todo é de que estamos vendo referências as duas grandes guerras. Mas já que o próprio autor nega tais referências, eu cito uma famosa frase de Umberto Eco: "entre a intenção do autor e o propósito do intérprete, há a intenção do texto."
Em menos de 2 meses estaremos no 3.º ano do século XXI. O século XXI ainda está espera da revolução tecnológica que o separará definitivamente do século XX, pois afora o fato cronológico de o séculos ter virado, não há nenhuma grande descoberta tecnológica ou da medicina que nos faça ver que finalmente estamos em um novo século. O que temos hoje, e muito, é aperfeiçoamento tecnológico, até porque é muito mais fácil investir em aprimoramento do que já existe do que em pesquisa, ainda mais em um planeta que passa por uma sutil, mas presente, recessão. No século XX foi descoberta a penicilina, que para se ter uma apenas uma idéia do efeito desta descoberta, basta pensar que foi nesta época a palavra 'sala de estar' em inglês mudou para 'living room' [literalmente: sala dos vivos, onde não mais se fazia o velório de seus vários familiares com tanta frequência] e para ficarmos apenas em uma única invenção tecnológica: o automóvel - o tormento das grandes cidades - diminuiu distâncias. O século XXI ainda terá suas descobertas que nos fará viver em um 'novo mundo' como a penicilina e o automóvel fizeram no século passado.