Sou só eu ou mais alguém não aguenta mais esta história de copa pra lá, copa pra cá, a seleção isto, a seleção fez aquilo em tudo quanto é noticiário, comercial, outdoor, loja, jingle? E eu gosto de futebol, hein!??!
Eu sou uma feroz devoradora de contos. Sei que dentre os gêneros literários eles são considerados uma literatura menor, mas não há como não admirar todo um universo condensado em poucas páginas. Não que eu fuja dos livros grandes e [literalmente] pesados, eu li os miseráveis de Victor Hugo, li o senhor dos anéis de Tolkien, mas, se eu tivesse de escolher, eu levaria feliz para uma ilha deserta os contos de Cortazer e Calvino e jamais me cansaria de lê-los inúmeras vezes.
A seleção brasileira é franca favorita ao título, mas favoritismo não ganha jogo nem eleição. Sendo assim, eu não tenho palpite sobre esta seleção do Parreira, ela é uma incógnita que tanto pode ganhar o título como ser eliminada já na primeira fase.
Eu prefiro prosa a poesia. Me encanta a poesia das palavras escritas em prosa. Não que eu não goste de poesia, eu gosto da boa poesia, mas sempre preferi a poesia oculta nas entrelinhas das palavras organizadas em prosa. E que adorável supresa descobrir que poetas famosos também escreveram poesia em prosa. Eu estou lendo rútilos de Hilda Hilst e devo confessar que a beleza bruta de seu texto fica muito mais patente em sua prosa [ou talvez eu consiga vê-la melhor na prosa]. E, depois, pensando sobre o que li não consegui deixar de fazer um paralelo com o estilo literário de Pedro Nava. Em Nava há uma beleza doce, mas a beleza é tão pungente que, em mim, dói ler Nava. Eu tenho de parar como que para tomar ar de tão assombrada por suas belas palavras, uma beleza, eu diria, feminina. Já em Hilst há uma beleza dura e seca, como uma paisagem natural intocada, uma beleza rude e masculina. Belezas contratantes, mas igualmente bonitas.
O código Da Vinci, o filme, corresponde ao livro na minha opinião: é diversão e só. Eu fui assistir com o pé atrás porque a crítica acabou com o filme [para varias], mas não é tão ruim assim, só não é uma obra prima, como o livro também não é. São diversões inocentes apesar do tema polêmico.
Agora, por mais que eu considere o Tom Hanks um bom ator, aquele não era um papel para ele. Robert Langdon, fica claro no livro, é um pop star acadêmico, um bonitão inteligente. E a adaptação do livro em filme ficou devendo neste detalhe.
Há um vírus que se dissemina através de scraps no orkut: o computador contaminado de um usuário acessa a conta, deixa scraps em todos os contatos e quem acessa o link postado ali é contaminado e gera um novo processo de scraps. Fica o aviso, porém o que mais me impressiona não é a criatividade e a capacidade de quem inventa estas coisas, mas o outro lado [literalmente] de gente tapada o suficiente para não desconfiar de um link estranho.