Algum gênio que trabalha para o site do Estadão muda de tempos em tempos a url dos arquivos rss das últimas notícias deles. Este é um clássico exemplo do que eu chamo de política do tiro no pé e depois o jornaleco fica achando que é 'ão'. Vai ver é sim, eu conheço uma série de palavras desabonadoras que terminam em 'ão'.
violinha at As pessoas se adaptam às circunstâncias. Podem, num primeiro momento, sentir medo, não saber como agir, mas depois se acostumam e se adaptam à nova realidade que tem de viver. É o que está acontecendo em São Paulo com os ataques promovidos pelo PCC, em maio as pessoas tiveram medo, se esconderam em casa, agora vivem como se nada estivesse acontecendo.
Triste um país que tem de viver como se estivesse em guerra não?
El viento en la isla, Pablo Neruda.
El viento es un caballo:
óyelo cómo corre
por el mar, por el cielo.
Quiere llevarme: escucha
cómo recorre el mundo
para llevarme lejos.
Escóndeme en tus brazos
por esta noche sola,
mientras la lluvia rompe
contra el mar y la tierra
su boca innumerable.
Escucha como el viento
me llama galopando
para llevarme lejos.
Con tu frente en mi frente,
con tu boca en mi boca,
atados nuestros cuerpos
al amor que nos quema,
deja que el viento pase
sin que pueda llevarme.
Deja que el viento corra
coronado de espuma,
que me llame y me busque
galopando en la sombra,
mientras yo, sumergido
bajo tus grandes ojos,
por esta noche sola
descansaré, amor mío.
Para a tradição grego-romana o destino é inexorável e nada podemos fazer para fugir dele, aliás há várias lendas, como a de Édipo, que mostram que até a tentativa de fugir do destino já faz parte deste mesmo destino. Por sua vez, a tradição judaico-cristã prega o livre-arbítrio onde o destino de cada pessoa está ligado às escolhas que ela faz. Prefiro escolher meu destino do que já ter nascido com um pré-escrito.
Na volta dos que não foram: o PCC ataca de novo em São Paulo.
O governador com taturanas nas sobrancelhas que tem um mandato tampão vai fingir até quando que não há uma crise na segurança pública do Estado?
E até quando os outros Estados vão acreditar que esta bagunça não chegará em suas cadeias?
A Copa do Mundo realmente é uma guerra estilizada. Basta ver como festejam o trófeu os ganhadores e como saem de cabeça baixa os derrotados.
Lembramo-nos das pessoas por suas ações, palavras, gestos, exemplos e lições de vida. São estas memórias que guardamos das pessoas, são estes pequenos detalhes intangíveis e imensuráveis que nos fazem recordar de pessoas queridas. Não nos lembramos das pessoas por sua aparência, as imagens das pessoas se esvanece rápido em nossa memória, e exatamente por isto precisamos de fotos.