Aguardo ansiosamente a estréia de dois filmes: watchmen filmagem do mais cultuado HQ de todos os tempos de mesmo nome e o dia em que a terra parou refilmagem do clássico de 1951. Só fico meio na dúvida pela ausência de grandes nomes no primeiro, que pode tirar a profundidade psicológica presente do gibi e da presença do Keanu Reeves no segundo. Se bem que não tem ator no mercado com maior cara de ET que ele né?!
violinha at Cansa o ufanismo como é transmitido os pífios resultados dos brasileiros nas olimpíadas, o país conquistou até agora apenas 4 medalhas de bronze e está atrás, no tal quadro de medalhas, de países infinitamente menores que o nosso. Cansa ainda mais que não haja um único veículo de comunicação capaz de criticar a falta de incentivo ao esporte que existe neste país. Todos estes atletas que estão lá são heróis porque lutaram para praticar o esporte que gostavam. Mesmo os jogadores de futebol e de vôlei, que vivem disto, alguns já milionários, conquistaram seu espaço com a própria luta, incentivo familiar. Jamais qualquer apoio governamental.
Mas nenhum deles lembra de jogar na cara do Presidente a falta de investimento para a prática de esportes quando ele faz aquele pão e circo recebendo os atletas que voltam das olimpíadas.
O COI, o cômite olímpico internacional, não possui qualquer ranking dos países que receberam qualquer medalha, em outras palavras: ninguém ganha a olimpíada ou todos ganham ao participar dela. Aqueles rankings que os jornais e a TV divulgam são mero quadro de medalhas, ninguém está na frente, ninguém está atrás. Até porque é discutível o conceito de primeiro lugar: quem é melhor? Um país que envia 200 atletas e volta com 20 medalhas ou outro que envia 3 e volta com 2? No segundo exemplo a eficiência dos atletas foi bem maior.
Para mim, o que fica de uma olimpíada nunca são as medalhas ou os recordes quebrados, mas as histórias dos que participam. Nesta ficará a imagem da russa e da georgiana que subiram juntas ao pódio e se abraçaram enquanto seus países estão em guerra.
Ontem eu vi mais do que você imagina, filme que ficaria melhor na sessão da tarde do que na tela do cinema [o que explica porque nos EUA pularam esta fase e foram direto ao lançamento em DVD] e com Meg Ryan e Antonio Banderas no elenco dava para, com pouco esforço, ter feito coisa melhor. Mas a grande surpresa desagradável do filme não foi o enredo e sim a plástica de Meg Ryan, não dá para explicar, só vendo que a bonita mulher que antes era assim, ficou assim. Uma fã no IMDB descreveu que sua vontade, vendo um filme dela após a plástica, era desviar os olhos da tela, a minha sensação era a mesma.
Aí fica a pergunta: por que mulheres [e agora muitos homens também] se submetem a cirurgias plásticas caras e arriscadas na busca por uma juventude que não pode ser recuperada? Será que o espelho mente tanto assim que dá mesmo para acreditar que um rosto esticado é o mesmo que um arredondado sedoso da juventude?