O governador de Illinois, Estado que Barack Obama representava como senador até ser eleito presidente da república, foi pego tentando vender a vaga deixada pelo presidente-eleito. Nos EUA o governador pode indicar o ocupante da cargo que fica vago, uma opção diferente do modelo brasileiro em que o suplente a ocupa. Triste ver que os desmandos do poder acontecem em todo lugar, mas também uma boa lição para aqueles que vivem enaltecendo outros países como exemplo e denegrindo o nosso. Enfim, fica a lição de Platão: o preço que as pessoas boas pagam por não se interessar por política é serem governados por pessoas ruins.
violinha at A família de Marcelo Silva, ex de Suzana Vieira, declarou que irá processar Ana Maria Braga por suas afirmações de que ele não valia nada que culminaram em uma praga de que o mundo seria melhor sem ele. Se eu fosse da família do finado, eu tomaria cuidado: imaginou se a apresentadora lança outra praga, agora contra eles?
E, Ana Maria, a não ser que você considere a renúncia fiscal do governo para conter a crise 'um mundo melhor', a coisa não mudou muito não, viu?! Nesta parte você errou. Mas... errr... eu tenho uma listinha com nomes aqui, você não quer dizer não que o mundo ficaria melhor sem eles?!?!
Eu detesto pichação, acho horrível, suja a cidade e ao contrário de muitos não vejo o 'picho' como uma arte próxima ao grafite, para mim eles vivem em universos diferentes, enquanto o grafite é a mais urbana de todas as manifestações de arte, os rabiscos da pichação são coisa de quem não tem o menor dom artístico e manifesta sua inveja enfeiando a cidade. Mas manter presa por quase 2 meses por pichar o vão livre da bienal uma garota - por mais sem noção ou bom senso que ela seja - beira o absurdo jurídico. O que é isto? Guantanamo mudou-se para cá?! Não seria mais fácil levá-la a um juizado especial e obrigá-la a limpar pichações para ver se ela aprende?
Obrigá-la a frequentar a escola não seria de todo mal, já que ela sequer concluiu o primeiro ano do ensino médio.
Crypto message number 23: "Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto — pra não morrer de dor. É preciso um cuidado permanente não só com o corpo mas também com a mente, pois qualquer "baixo" seu, a amada sente — e esfria um pouco o amor." [para viver um grande amor, Vinicius de Morais]
Tenho para mim que algumas pessoas [a maioria das pessoas, talvez] não se julga digna de ser feliz [ou que não mereça ser feliz, mas a causa não importa ou é tema para outro post]. Enfim, as pessoas se julgam não merecedoras da felicidade - principalmente a felicidade a dois, sonho de poeta, causa de suspiros dos românticos na busca pela êfemera ilusão de eternidade e de resposta amarga dos cínicos - e já que não merecedoras da felicidade maior, elas orquestram sem perceber os mais engenhosos esquemas mentais para deixarem de ser felizes.
Aristótoles afirmou que só se conhece a felicidade quando ela acaba.
Uma das piores coisas que pode acontecer a um blogueiro é ele se sentir tolhido em sua liberdade de blogar, de manifestar seus pensamentos livremente sem temer julgamento, ainda mais de pessoas que lhe são caras. Se alguém quer responder a um post em blog há duas alternativas: use os comentários ou crie um blog e blog você mesmo.
Jamais, jamais condene um post pessoalmente, não tolha a liberdade de um blogueiro.
A liberdade de blogar é a conquista suprema iniciada com a invenção da escrita e que perpassa a criação da prensa por Guttemberg. É direito inalienável de expressar seus pensamentos quase anonimamente.
Semana atrás eu comprei um minhocasa, um sistema de reciclagem de lixo orgânico e, doce ilusão minha, o sistema seria simples de manter. Não que seja, até é, mas acontecem muito mais coisas dentro do minhocário do que eu poderia imaginar. Primeiro surgiram larvas, que eu sequer tinha idéia do que eram, isto é, sabia que eram larvas, mas não sabia do quê. Enviei as fotos para os criadores do sistema, descobri que eram larvas de moscas, destas moscas domésticas chatas. Aí me explicaram como combatê-las [com cinzas para alterar o pH do sistema], só que neste meio tempo apareceram minúsculas formiguinhas atacando as larvas e eu, preocupada que elas pudessem atacar as minhocas, fui me informar sobre elas. Bem... não são formigas, são ácaros cuja existência se limita a atacar as larvas de moscas.
Enfim, estou super feliz com a ajuda da cavaleria na forma de poeirinha branca, mas jamais imaginei que veria um controle biológico surgir espontaneamente no meu jardim.
A natureza é algo incrível, que não cessará de nos surpreender se permitirmos.
Final de ano, uma correria só, presentes para comprar, cartões de Natal para enviar, fora o trabalho que aperta. E além do atropelo cotidiano, ainda há as várias estréias de cinema eu que fico louca para ver: australia, crecúsculo, watchmen, o dia em que a terra parou, marley & eu...
E já estou esperando a estréia do novo filme da série exterminador do futuro em 22 de maio.
O que será que passa na cabeça de quem acampa à espera de um show que irá acontecer somente daqui 8 dias?! Este povo não tem o que fazer não?! Não se importam com higiene pessoal? Se eles ficaram lá coitados daqueles que ficarem ao seu lado na hora que Madonna começar a cantar.
Sempre digo que de Rubem Alves devemos ler até bilhete para empregada. Aqui vai um exemplo do que ele escreve [de sua coluna hoje na Folha]:
(...)
A morte faz calar as palavras. São inúteis. Servem para nada. Somente os tolos tentam consolar. Eles não sabem que as palavras de consolo, brotadas das mais puras intenções, são ofensas à dor da pessoa golpeada pela morte. Porque elas, as palavras de consolo, são ditas no pressuposto de que elas têm poder para diminuir o vazio que a morte deixou. Como se a pessoa que a morte levou não fosse tão importante assim e algumas palavras pudessem diminuir a dor que sua morte deixou.
Mas não há palavra ou poema que possa com as únicas palavras que a morte deixa escritas: "Nunca mais". Nada existe de mais definitivo e mais doloroso que esse "nunca mais..."
Bem fizeram os amigos de Jó que o visitaram com o intuito de consolá-lo na sua desgraça. O texto bíblico descreve o que aconteceu:
"Quando eles, de longe, o viram, eles não o reconheceram; e eles levantaram suas vozes e choraram. E eles se assentaram com ele no chão durante sete dias e sete noites, e nenhum deles lhe disse uma palavra sequer, porque eles viram que o seu sofrimento era muito grande" (Job 2.13 ).
(...).