13 maio, 2009

Na França pré-revolução francesa a nobreza vivia completamente apartada da realidade: desperdício e dispêndio eram regra geral em contraposição à miséria em que vivia a população. Hoje, no mundo todo, muitos internautas utilizam da internet para ter acesso a bens de consumo cultural. Consumir cultura é necessidade básica do ser humano, já cantaram os Titãs que 'a gente não quer só comida, quer comida, diversão, balé', então, quando tudo isto é oferecido de graça, as pessoas curtem e consomem, os números da virada cultural estão aí para comprovar isto. Porém, se a cultura é cara, não resta escolha às pessoas a não ser comprar comida e aí, com a facilidade tecnológica, surge a pirataria. Ninguém baixaria filmes, músicas, livros se fosse barato comprá-los, mas não é. A indústria do entretenimento é a maria antonieta do século XXI, forçando governos a aprovarem leis draconianas onde direitos autorais e, portanto patrimoniais, valem mais que garantias fundamentais, em outras palavras, direitos indisponíveis. Quando uma indústria tenta colocar o dinheiro acima dos direitos essenciais das pessoas apenas demonstra que emite os últimos extertores de um monstro prestes a ser vencido.

Mas não se enganem, tempos difícieis virão para nós, internautas: controle do acesso, em outras palavras, privação de liberdade e invasão de privacidade, mas a resposta para eles virão das urnas, porque a geração de caras pintadas não vai mais às ruas, mas twitta, bloga, flicka e, portanto, se comunica muito mais.

violinha at 12:29 AM | Comments (0)
11 maio, 2009

Toda vez que eu leio sobre roubo de obras de arte eu fico preocupada com elas Pela perda que a humanidade sofre quando elas desaparecem, pelo fato de que o mundo se enfeia um pouco mais cada vez que uma obra é furtada de olhos quea podiam admirar.

violinha at 01:47 PM | Comments (0)