20 junho, 2009

Com jornalista escrevendo besteira deste quilate: "O e-reader não tem fio, é do tamanho de um livro e tem pouca grossura. Ele também permite o armazenamento de arquivos. O primeiro aparelho foi criado pela Amazon, sob nome de Kindle (a asneira pode ser conferida aqui). Não é à toa que tantos estão preocupado com o fim da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Quando baixa preguiça até de pesquisar no google, só a reserva de mercado salva o cidadão do desemprego.

Eu não sei qual foi o primeiro e-reader a chegar ao mercado, eu chutaria que foi o sony prs-500, mas eu tenho absoluta certeza que o kindle não foi nem o primeiro vendido na amazon.

violinha at 01:50 PM | Comments (0)
19 junho, 2009

Eu sempre fui contra o diploma para o exercício da profissão de jornalista, as empresas da mídia devem poder contratar os melhores sem a reserva de mercado que o diploma ou o registro no MBT garantiam a alguns. E o fim da obrigatoriedade do diploma não se traduz na inutilidade dos cursos de jornalismo, há inúmeros cursos que não são regulamentados como publicidade, comércio exterior, turismo, hotelaria, os da área de informática, enfim, a regulamentação de uma profissão serve apenas para que alguma autarquia acompanhe o exercício da profissão pelos ali registrados, vetando a outros que a exerçam, pois nestas áreas específicas a tecnicidade é tamanha que o leigo não consegue perceber a má prestação de serviços pelo profissional, daí cabe aos conselhos e ordens expurgar de seus quadros os que demigrem a imagem da categoria. Bons jornalistas advindos das cadeiras das universidades continuarão a encontrar emprego e os maus não terão emprego como já é agora. O que o fim do diploma possibilita é que deixemos de ler besteira em áreas técnicas, quando jornalistas que não entendem de nada escrevem baboseiras cuja fundamentação foi encontrada no google, felizmente agora as áreas específicas e técnicas ficarão nas mãos daqueles que estudaram para entendê-las e explicá-las.

Há um outro lado no fim do diploma de jornalista que muita gente não viu: a possibilidade de punir qualquer pessoa que emite opinião de forma pública - como este blog - como se fosse mídia. Em outras palavras, um governo que quer meter uma mordaça no MP, que quer punir jornalistas por divulgarem investigações, que tem uma empresa estatal que faz um blog para 'queimar' perguntas, pode facilmente aprovar uma lei para calar não apenas a imprensa, mas toda manifestação de pensamento. A partir de quarta-feira, estamos todos no mesmo barco dos jornalistas e sujeitos as mesmas penas.

violinha at 03:40 PM | Comments (0)