17 dezembro, 2010
que falei em moleskines, vou confessar, sou amante de moleskines. Para mim a grande vantagem da moleskine, assim como das cópias mais fieis ao original - é sua capacidade de abrir em ângulo 180º, ótimo para fazer mapas mentais. O mais interessante de eu ter aderido a moleskines e outros papeis [tenho um risque-e-rabisque aqui ao lado do computador] é que tive uma fase quase que completamente 'paperless', mas percebi que precisava de papel. E mais: que gostava de papel. Porém o que me incomodava [e ainda incomoda] são as linhas. Não gosto de caderno com pauta, gosto da liberdade da folha de papel completamente branca, sem a mácula de pautas ou margens.

Mas há coisas que eu só consigo fazer em um PC, textos, qualquer tipo seja post de blog ou artigo, desde o rascunho tem de ser em meio eletrônico.
violinha at 05:39 PM | Comments (0)
Aqui um post interessante - o argumento Moleskine - sobre a 'necessidade' de consumo que algumas marcas conseguem criar. Claro que existe o mercado do luxo com carros, canetas, casas, roupas, celulares [vertu] com preços exorbitantes que lhes garantem a exclusividade, que são, de fato, para poucos. Porém outras marcas mais 'populares' conseguem fazer com que quem as use se sinta um eleito, alguém que pertencem a uma sociedade secreta e exclusiva. A moleskine sem dúvida é uma dessas marcas, vem acompanhada de todo uma mítica história de grandes artistas usando-as. Como se bastasse usar a mesma marca de cadernos de um grande autor para se tornar um escritor premiado. Todavia nenhuma marca até hoje conseguiu construir tamanha mítica em torno de si como a apple. Jobs não tem clientes fieis, tem fanáticos seguidores, que são capazes de fazer fila de madrugada para adquirir seus produtos em primeira mão, que defendem com unhas e dentes os produtos da maçã, mesmo quando eles têm problemas óbvios. Jobs fez do culto aos produtos apple uma religião, o marketing não é mais o mesmo depois dele. Jobs, o maior, se não o único, garoto-propaganda da apple levou o marketing de produtos a um novo patamar. Impressionante que ainda não haja estudos sobre isto.
violinha at 05:30 PM | Comments (0)