Sábado, ontem(?), - jamais consigo dizer ontem de um dia que eu ainda não me despedi dormindo, para mim só é amanhã depois que acordo e enquanto não durmo, ainda é ontem, ainda que eu já tenha passado da meia noite - , mas voltando ao sábado, fui assistir
crônicas de nárnia: a viagem do peregrino da alvorada e
tron: legacy. Ambos continuações, mas com grandes diferenças entre si: o primeiro é o terceiro filme da bem sucedida obra de Lewis; o segundo, a continuação de um filme que estreiou há 28 anos [deve ser o maior lapso temporal entre continuações no cinema.
Nárnia é mais do mesmo: a inteligente obra de doutrinação cristã, que garante sempre uma ótima aventura. Já Tron, me surpreendeu, eu fui ver em 3D, já esperando mais ação do que qualquer outra coisa e me deparei com um filme que mistura: computação quântica, religião, filosofia, com citação [talvez involuntária] de Asimov, matrix e star wars, fora a [possível] crítica aos grandes conglomerados da indústria de hardware e software; enfim, um filme para sair do cinema pensando e refletindo.
Se fanáticos religiosos fossem inteligentes - claro que seria um paradoxo, se fossem inteligentes, jamais seriam fanáticos, toda inteligência abre a possibilidade de dúvida, apenas pessoas completamente burras têm certezas absolutas - sairiam gritando que Tron legacy é um filme blasfemo.
Só não enxerga as referências ali quem não conhece o suficiente. Há mais passagens com releitura da Bíblia ali do que nos três filmes de matrix.
E não, não vou citar as passagens aqui:
vejam o filme. E leiam a Bíblia. :P