O pinterest é a nova rede social do momento. Lançada em março de 2010 caiu no gosto dos internautas definitivamente no final do ano passado e é baseada em uma ideia tão simples que todo mundo se pergunta "como não pensei nisto antes?". A rede se baseia em coletar e catalogar imagens que se encontra pela internet, daí o nome pin(terest) cuja origem é pinboard (mural). Ou seja, é uma rede social de colecionadores de imagens e seu compartilhamento com sua rede de conhecidos, que podem ver o que você coleta, mas não se pode enviar uma imagem direta ou exclusivamente para alguém.
A ideia é genial, quem não salva imagens que gosta em alguma pasta do computador ou já não se arrependeu de não ter salvo alguma imagem interessante que viu na rede e depois a procura e não a encontra mais? Tanta gente gostaria de estar coletando as imagens que viu que seu crescimento é o maior já registrado em redes sociais. Claro que há inúmeros obstáculos ao sucesso do pinterest. O primeiro e mais óbvio é a inevitável violação de direitos autorais, mas a rede já enfrenta um problema típico de quem cresce muito: já está dando erro quando se tenta coletar as imagens. E, registre-se: ela ainda não está aberta completamente, as pessoas entram por convite, como foi o caso do orkut nos idos de 2004.
Por ora só dá para comemorar mais um negócio vencedor que veio de uma ideia muito, muito simples,
mostrando que ainda há espaço na rede para ideias geniais.
Clint Eastwood e Leonardo DiCaprio conseguiram dar a
J. Edgar a profundidade e o toque humano que Phyllida Lloyd e Meryl Streep não conseguiram imprimir a
dama de ferro.
J. Edgar Hoover, o fundador do FBI, é uma figura muito mais negativa do que Margaret Thatcher, porém o filme que conta sua vida lhe dá um caráter humano, mesmo revelando seu pior lado: a chantagem aos presidentes para permanecer no cargo e a perseguição a Martin Luther King são alguns dos exemplos. Ou seja, Eastwood nos mostra um ser humano com todos os seus defeitos, qualidades, lealdade, ambição, amor, fidelidade, dúvidas, sua juventude e sua velhice, tendo como pano de fundo a história dos EUA. E ele acerta justamente onde Lloyd errou.
A não-indicação de Leonardo DeCaprio ao oscar
entrará para a história como uma das grandes injustiças da academia.
O filme a dama de ferro é cansativo e burocrático, mesmo a competente atuação de Meryl Streep como Margaret Thatcher não salva o filme deste predicados.
Claro que Streep está ótima - como sempre - e sua interpretação é uma imitação perfeita do sotaque e maneirismos da ex-primeira ministra. Porém, para mim, o problema é justamente este: Meryl Streep simplesmente copia Thatcher, não empresta sua visão da dama de ferro a ela. Helen Mirren fez muito mais bonito interpretando Elizabeth II em a rainha (apenas para limitar a comparação a duas grandes atrizes interpretando mulheres famosas na política e ainda vivas). Se posso dar um conselho a quem quer ver o filme: poupe seu dinheiro e espere passar na TV, o filme não vale o ingresso.
SPOILER ALERT: se você ainda não viu o filme, não continue lendo.
Fora que aquela coisa dela ficar vendo e conversando com o falecido marido, enche os pacovás, se foi uma tentativa de dar uma guinada metafísica à história de uma pessoa real, fracassou soberbamente.