22 novembro, 2012
O julgamento do caso Eliza Samudio escancara duas coisas: a primeira, e mais óbvia, é que matar alguém para resolver seu problema cria outros. A segunda é que, talvez pela primeira vez aqui no Brasil, temos esmiuçado as relações pessoais de um jogador de futebol de quem conhecemos, pela mídia, apenas o lado profissional de atleta. Com este julgamento e seus desdobramentos são nos apresentados todo o círculo de suas ligações pessoais: os bajuladores e puxa-sacos de amizades forjadas no passado pobre e todas as mulheres que circulam em torno deles, as chamadas maria-chuteiras. Bruno, na época do assassinato de Eliza Samudio tinha: esposa, noiva, namorada, amante. Sabe-se lá se era este mesmo o status delas nas relações com eles ou foi uma classificação criada pela imprensa para diferenciá-las. E neste caso, como nas olimpíadas, fica patente que se por um lado sobre preparo físico as atletas, por outro falta preparo psicológico para lidar para a pressão que visibilidade e fama trazem.
violinha at 12:29 PM | Comments (0)
18 novembro, 2012
Hoje completa 27 anos que a primeira tira de Calvin e Haroldo (Calvin & Hobbes) foi publicada e minha admiração por Bill Watterson, seu autor, vai além de ter criado um dos pestinhas mais emblemáticos das tirinhas. Watterson tem posturas extremamente duras contra o licenciamento de personagens de quadrinhos. Ele jamais licenciou a imagem de Calvin e Haroldo, por isto não há camisetas, canecas, brinquedos, jogos ou desenho com os dois e sempre foi extremamente crítico de Schulz por licenciar tudo do Snoopy e sua turma (eu sei que o nome é peanuts e que é a turma do Charlie Brown, mas prefiro chamar de turma do Snoopy :P). Óbvio que eu não vejo nenhum mal em alguém licenciar sua criação, - minhas pelúcias e camisetas do angry birds não me deixam mentir - e considero inclusive uma forma legítima do autor ganhar dinheiro (desde que seja em vida, esta coisa de direitos autorais sustentarem outra geração é algo que critico muito, mas é assunto para outro post). Porém admiro a postura de Watterson contra a prática, pois o que mais se precisa no mundo de hoje são opiniões divergentes convivendo pacificamente.
violinha at 01:18 PM | Comments (0)