Ontem fui comprar ingressos para uma peça de teatro e deixei meu carro num estacionamennto ao lado, avisando que só iria comprar os ingressos para que meu carro não fosse colocado em um lugar muito escondido. Qual não foi minha surpresa ao voltar para pegar o carro e o responsável me disse que não era nada. Bom saber que ainda há pessoas que valorizam a simpatia por aí.
Durante o jogo Palmeiras X Boca Juniors, na transmissão da Globo, os internautas responderam à enquete "de quem é a culpa pela má atuação da seleção brasileira?" 55.% dos internautas responderam que a culpa é dos dirigentes, 25% acham que é do técnico e 20% dos jogaores. A seleção deu mais um fiasco hoje e perdeu de 1x0 da Austrália (depois de empatar com o time reserva do Japão durante a semana). Tenho para mim que o técnico é a cabeça do time e os jogadores estão lá para cumprir ordens, ou seja, a seleção deu fiasco porque o técnico não deu as ordens certas. Só espero que os meninos que jogaram não fiquem marcados para sempre, a culpa não foi deles.
São Paulo já poupa energia acima da meta. Esta informação nos leva a duas conclusões imediatas: que se desperdiçava muita energia por aqui e que o brasileiro é de fato uma nação, que leva a sério seu país. O problema por aqui é a classe política, menos mal. Um país se faz de homens bons. Basta tirar os canalhas do poder.
Acho que a política, no Brasil, caiu na mão de mau caráteres por conta dos anos de ditadura que vivemos. Naquela época, política só funcionava para quem estava disposto a lamber botas de generais.
Os EUA exportaram para o mundo todo tudo o que já inventaram ou fabricaram, inclusive uma de suas maiores pragas nacionais: o massacre. Agora foi no Jopão onde um homem matou 26 crianças e 3 professores, mas até o Brasil já experimentou do produto "made in USA", quem não se lembra do massacre no shopping Morumbi?
Ratificando: foram 8 crianças mortas (26 crianças e 3 professores feridos).
O braile, a escrita em braile, é surpreendente. Imaginar que aquele pontos em alto relevo no papel traduzem-se em letras, síladas e palavras para os dedos dos cegos. Alguém já tentou passar o dedo sobre a escrita? Para nós que enxergamos não dá para identificar nada com o tato. O marco que divide a história da humanidade de sua pré-história é o surgimento da escrita, isto nos mostra a dimensão da importância do braile para os cegos, e pensar que quem a criou foi um rapaz de 15 anos...e depois há quem duvide de gênios. Eu acredito neles. Sáo muito poucos, mas existem.
O provão pode ser um tormento para o universitário no seu último ano de curso, mas é a forma mais eficaz de avaliar o ensino que é oferecido pelas universidades que pipocaram no país nos últimos anos. Só falta agora as pessoas pensarem na qualidade do curso que frequentarão antes de prestar o vestibular, para não jogar uma fortuna fora em um curso ruim.
O provão não é a única forma de avaliação do curso universitário - só é o mais conhecido, pois seria injusto colocar toda a responsabilidade nas costas dos alunos - também são avaliados as instalações físicas, a biblioteca, o currículo dos professores.
Está certo que o racionamento de energia incomoda e muito. Porém, são nos momentos de crise que a ciência e a teconologia dão seus maiores saltos. A medicina sempre avançou mais durante as guerras, a indústria automobilística se aprimorou após a crise do petróleo. Assim, a crise energética no país vai proporcionar um maior impulso tecnológico para que se produza mais consumindo menos energia. As empresas que se prepararam para a crise - porque desde o apagão de 99 que ela já dava sinais de estar se avizinhando - vão sobreviver à ela, mas as empresas desprecavidas tendem a desaparecer do mercado. Ainda que num primeiro momento isto gere desemprego, a crise só permite que fique no mercado as empresas sólidas, que também são (ou serão) sólidos empregadores.
Ainda sobre cigarros: eu não acho que as pessoas fumam porque querem, pois já está comprovado cientificamente que o cigarro vicia. E as propagandas de cigarros não são feitas para adultos e sim para adolescentes e pré-adolescentes, ou seja, dirigem-se a um público que ainda não tem opinião formada e completamente suscetível à mensagens subliminares do tipo: "fume e você vai ficar mais bonito, vai parecer mais inteligente, mais gostoso, vai ter uma vida cheia de aventuras...".
Cansei de ver brigas em listas de discussão e confesso que participei de algumas, mas listas de discussão existem exatamente para o confronto de idéias e é normal que por lá os ânimos se alterem (um pouco). Porém, eu não consigo entender brigas entre bloggeiros: se você discorda da idéia de alguém, poste isto no seu blog. Já se não suporta a maneira como alguém escreve / vive / pensa, para que perder tempo lendo isto?
Um fumante ganhou, na Justiça de Los Angeles, uma indenização de US$ 3 bilhões contra a Philip Morris. Ainda que eu ache os valores exagerados, porém compatíveis com as indenizações que são pagas nos EUA, é muito bom que as empresas tabagistas recebam mais este revés. O valor em si pode não significar um rombo no bolso da empresa, mas cria jurisprudência, isto é, demonstra como já se decidiu sobre um caso, para que em casos semelhantes siga-se a mesma tendência.
Eu já fui fumante, não daquelas convictas, pois sempre pratiquei esportes, mas hoje sou uma não fumante chata. Eu sei que fumantes estão cansados de conhecer os males do cigarro, mas não é por isto que eu deixo de dar meu sermão sobre o tabagismo. A verdade é que os governos permitem a venda de cigarro porque eles rendem e muito em impostos, aqui no Brasil o imposto que incide no cigarro é de 365%. Só que pesquisas recentes demonstraram que, nos Estados Unidos, para cada US$ 1,00 recolhido por impostos sobre cigarros, o governo gasta US$ 1,60 para tratar os males causados por ele. Ou seja, o cigarro não dá lucro para os governos, dá prejuízo; daí a verdadeira razão destas campanhas contra o tabagismo, como os avisos impressos nos maços.
Itamar Franco resolveu enfrentar o governo federal de olho nas eleições presidenciais do ano que vem. É um mal exemplo vindo de um político, já que quase todo mundo está colaborando para não ficar no escuro. E seu discurso não é nem para proteger o "povo de Minas", já que o Estado não é nem auto-suficiente na geração de energia elétrica. Ou seja: em uma queda-de-braço entre o Governo de Minas e o Governo Federal, os mineiros levam a pior.
Esta é pro Daniel do Inquietudes in blog:
VENDE-SE
Casa em Campo Limpo, ótimo preço,
proximidades da cabeceira da pista
do aeroporto de congonhas.
Urgente! Negócio de ocasião.
O acidente de ontem à noite mostrou, mais uma vez, que aeroporto não cabe em área urbana densamente povoada. Está certo que o aeroporto chegou lá antes das casas, mas alguém (leia-se: alguma "otoridade") deixou que elas fossem construídas e agora é mais fácil mover o aeroporto do que retirá-las. Aviões não foram feitos para cair, mas são máquinas que falham e caem. Qualquer piloto pode confirmar isto: os momentos mais críticos são sempre pouso e decolagem - e onde elas acontecem? Onde?! Isto: no aeroporto. Por mais inconveniente que seja, lugar que aeroporto é nos arredores da cidade, não dentro dela!
No meio do caminho do aeroporto tem um edifício, tem um edifício no meio do caminho. O edifício Tucumã (aquele espigão enorme que se vê do outro lado da marginal Pinheiros quando se está ao lado do Jockey) está praticamente na rota do aeroporto de Congonhas, se o avião perder a turbina oposta ao lado do prédio, o desastre terá proporções piores do que o da TAM em 99.
Jornal Hoje da Globo: "pânico na arena, touro dá chifradas em toureiro". Ué?! O toureiro não está lá para matar o touro? Então a regra tem de valer para os dois lados.
Tourada não é esporte, é estupidez e crueldade contra animais. Vivas! Que hoje foi o dia do touro!
Ana Carolina foi o 5.º termo mais procurado no buscador Miner no mês de maio. Algo me diz que a responsável por esta colocação da cantora mineira é a menina Artie.
Devo confessar que sou uma daquelas pessoas - tola para algumas, modelo a ser seguido para outras tantas - que basta algo bem prosaico acontecer para ficar feliz: a lua brilhando bonita no céu; um caixa sem fila no supermercado; o semáforo que todo dia está fechado, surpreendentemente, verde; ligar o rádio e estar tocando uma música que curto... estas coisas...
Hoje ao crecúspulo a Lua estava linda e enorme, pendurada lá no céu. Um daqueles espetáculos da natureza que vale a pena ver...
Marcos Mion é uma das figuras mais engraçadas e irreverentes que apareceu na TV nos últimos tempos, mas sua "Shirley Raio Laizer" é uma imitação da Tabata do Otávio Mesquita, que por sua vez, já é sofrível.
Alguém já viu o comercial da Danone com o Gustavo Borges? O único comentário que me ocorre é: o que as pessoas não fazem por dinheiro...
Recebi a visita e e-mails da bloggeira do Vestígios do dia e do Wolverine. Obrigada pela visita :o*
A menina Artie reclama das provas e trabalhos que tem de fazer. Reclama porque não tem de corrigi-los. Sabe lá o que é um pacote de 80 provas com respostas dos universitários?
Este bug do blogger de deixar os blogs com os posts de maio deixou uma sensação de deja vù.
Ainda sobre o racionamento: que ninguém se iluda, esta mudança do governo de não cobrar mais a sobretaxa de quem cumprir a cota de 20% de economia significa uma única coisa, vem apagão por aí.
A falta de chuvas já se faz sentir em São Paulo: o ar está ruim de respirar, um monte de gente que conheço estão com todas as espécies de "ites" do sistema respiratório atacadas, por que não colocar em prática os tão falados feriados para diminuir a poluição do ar e de quebra colaborar com o racionamento de energia?
Hoje vi um caminhão com os seguintes dizeres: velocidade controlada por buracos.
Tenho para mim que parte da aversão ao homossexualismo deve-se ao fato de que relações homossexuais são estéreis (no sentido de que nada nasce dali, biologicamente, falando...) e baseadas apenas no prazer que um tem de estar com o outro: seja por sexo, afeição, carinho, amor. Não há aquilo de construir uma família, ter filhos, continuar a espécie. Há apenas a vontade de duas pessoas estarem juntas. Ainda mais se pensarmos que as mulheres conquistaram o direito de fazer sexo pelo prazer apenas com a invenção da pílula anticoncepcional, vemos que por séculos a idéia de relação sexual esteve ligada à de reprodução da espécie.
A lagarta azul reclamou do tratamento que a mídia dá ao Dia dos Namorados. E ela tem toda a razão. A mídia é massacrante com as datas comerciais: se você não está namorando no dia 12 de junho, você se sente um ET (abandonado sozinho, traçoeiramente, aqui no planeta Terra). Mas não é só esta data, são todas as outras: como não se sente alguém que perdeu o pai e/ou a mãe no Dia das Mães e/ou dos Pais? E quem perdeu um filho no Dia das Crianças? Não sou contra estas datas, sei que são importantes para a economia, porque impulsionam o comércio e geram empregos e riquezas, mas demonstrar mais sensibilidade nos anúncios não doeria em ninguém, a não ser em publicitários menos criativos...
Lagartinha azul, pequeno objeto verde e úmido, o príncipe não vai chegar, você vai ter de ir atrás dele, o amor tem a mesma natureza das esperanças, é preciso ir até eles, porque eles não vem até nós.
Um casal cubano que vive em Campinas, SP, está tendo dificuldade para trazer para o Brasil sua filha de 11 anos que ficou em Cuba. Por que Fidel Castro não mostra tanto empenho em entregar a menina aos pais como mostrou no caso do menino Elián?
O governo agora decidiu aplicar a sobretaxa apenas a quem não cumprir a meta de 20%. Agora sim, virou multa, como deveria ter sido desde o início.
As portas giratórias dos bancos que detectam metais são apenas mais um dos muitos arsenais que não só as empresas, mas a população como um todo têm usado para tentar enfrentar a violência. Lembro-me de quando era pequena e a casa da minha tia, aqui em SP, não tinha porta na garagem, tudo o que separava a casa da rua era o portão de ferro de 1,10m de altura. O portão de ferro continua lá, mas já há alguns anos a garagem ganhou uma porta de madeira reforçada, depois que levaram a bicicleta de um dos meus primos. Pessoas da minha geração viram uma escalada exacerbada da violência, espero que as outras gerações a vejam diminuir...
Barbara Gancia hoje, em sua coluna na Ilustrada, desceu a lenha nos artistas que, no Prêmio Multishow de Música, vaiaram Wanessa Camargo que foi eleita por votação na internet como revelação do ano. Hoje vi um professor da FAU armar o barraco no banco porque ficou preso na porta giratória por excesso de metais. Ambos os fatos, aparentemente sem conexão entre si, demonstram que formadores de opinião andam se esquecendo da básica boa educação e, por consequinte, esquecendo de dar o exemplo (o bom, porque o mal, já deram). Comte-Sponville em seu "Pequeno tratado das grandes virtudes" diz que a polidez é a origem de todas as virtudes, embora a polidez em si não seja uma delas. Em outras palavras, boa educação não faz mal a ninguém, não dói ser educado e gentil e um gesto de gentileza pode tornar nosso dia bem melhor...
Domingos à noite me angustiam, lembro-me desta sensação desde que me conheço por gente, ainda pequenina já era atormentada por esta angústia nas noites de domingo. Em alguns anos ela é menor, em outros maior, mas ela esteve sempre presente. Li alhures que outras tantas pessoas também sofrem deste mal... consola-me saber que não sou a única a sentir isto, muito embora, sabê-lo não diminua o desconforto.
Nota tardia: só mesmo uma noite de domingo para me fazer confessar algo assim...
Recebi o seguinte e-mail:
Eu não vou mais:
A imposição da cota de 20% de redução para todos os usuários, indistintamente, é injusta. Maiores consumidores tem como fazer esta redução de maneira menos drástica porque possuem mais eletrodomésticos e eletrônicos para desplugar da parede. Pessoas mais pobres, que vivem no limite, terão mais dificuldade de cumprir esta meta pois já consomem o que seus parcos bens lhes permite. Estão isentos da redução aqueles que consomem até 100 Kw/h por mês o que pode ser traduzido em uma geladeira e um bico de luz; os outros, além da redução terão que pagar a sobretaxa. As cotas de redução deveriam ser escalonadas, assim como é o imposto de renda, impor 20% de corte para todo mundo é injusto, é uma falsa igualdade.
A iluminação das vias públicas foi reduzida para auxiliar o racionamento (e para a Prefeitura diminuir sua conta com a eletropaulo, diga-se de passagem) e, a princípio, está mais do que certo o governo municipal dar o exemplo, mas será que não dá para racionalizar os cortes? As marginais quase às escuras estão muito perigosas, principalmente porque agora só vemos as crateras no asfalto quando estamos em cima delas.
O racionamento de energia começa amanhã, com certeza parte da culpa é do governo, que não fez a lição de casa ao não dimensionar corretamente o crescimento do país e não ter investido em geração e transmissão de energia elétrica ou em fontes alternativas de energia, mas aqui vão meus cumprimentos àqueles que sempre criticaram os ecologistas e defendiam o desmatamento como forma de progresso: a energia será racionada também porque não choveu o suficiente para encher os reservatórios das hidroelétricas, e advinhe só o que faz chover? Quem respondeu árvores, acertou.