Eu odeio burocracia. Prestem atenção, salvo algumas exceções, o que mata no trabalho é a burocracia. Pô, não basta eu ter ido ao Congresso, ter gostado e aprendido? Preciso fazer um relatório? Não posso só dizer que eu gostei de ter ido, que as pessoas foram simpatias comigo [e umas com as outras]? Que naquela quantia enorme cobrada pela inscrição estava incluso todos os almoços, além daquele do dia do encerramento que teria a presença do Ministro? Que o 'coffee-break' era delicioso? Que eu aprendi muito e revi gente que não via há um tempão? Preciso mesmo fazer este relatório enorme?
Tá lá a Ivanise me entregando como pão-dura... HeHeHe. Eu vou fazer o mesmo seguro-saúde, porque meus planos de saúde [é no plural mesmo], somando não dá um inteiro.
A Zel e seu Tipuri se divertiram muito com meu post em que afirmo que relacionamentos são como esfihas. Ué, e não são mesmo? Abertos ou fechados, ao gosto do freguês.
O Daniel comentou minha conversa com a Deda sobre pessoas que, aqui no blogger, conta uma vida que não é a sua, mas uma fantasia de como queria que sua vida fosse. Ele disse que não duvida que isto aconteça por aqui e citou como exemplo os loucos que apareciam no IRC. O Dan está certo. Vai ver que este povo que pira e termina com o blog da noite para o dia são os que vivem a vida irreal no blog e não aguentam a parada.
Muito embora devamos viver nossas próprias experiências e, a partir delas, fazer nossas escolhas, não devemos jamais dispensar a experiência alheia. Devemos, isto sim, dar ouvidos à pessoas em que confiamos em todos os assuntos: amor, trabalho, dinheiro, criação de filhos, cachorros, gatos etc.. Ainda que façamos nossas escolhas, suas opiniões se somarão à nossa percepção e, assim, nosso aprendizado será mais rico e profundo.
Nunca dispenso a opinião de amigos sobre os mais variados assuntos - a pobre da Ivanise que o diga - pois os outros sempre têm uma visão privilegiada do assunto, a visão à distância.
Algum palhaço explodiu uma bomba em um McDonald'd no centro do Rio. Colocar a vida de outras pessoas em risco não é uma forma salutar de protestar. Muito pelo contrário: é crime. E deve ser punido como tal.
O uso do antraz nestes atentados bioterroristas nos EUA tem muito mais a intenção de causar pânico generalizado do que destruição. O potencial ofensivo do antraz em si é pequeno, mas o medo de não saber nem onde nem quando, este sim, tem um poder ofensivo inimaginável.
Ativistas contra-aborto têm se aproveitado do pânico causado envio de antraz pelo correio e estão enviando cartas, contendo pó branco, para clínicas de aborto do EUA. Quem faz isto, na pretensa defesa da vida e em nome de Deus, faz como o fez, Osama Bin Laden. Ele também usa o o nome de Deus para justificar seus ataques. Ambos - Bin Laden e os ativistas anti-aborto - adoram o mesmo deus. Um deus que suas mentes doentias criaram tal qual sua imagem e semelhança.
Relacionamentos são como esfihas, podem ser abertos ou fechados. E tudo dá certo, maravilhosamente certo, quando as pessoas envolvidas concordam na forma como será seu relacionamento. Os problemas começam quando uma das partes que 'abrir' ou 'fechar' a relação. É claro que o pacto pode ser mudado, mas desde que seja de comum acordo. Pois se uma das partes cede para que a outra seja feliz, quem cedeu será infeliz, porque tem algo que não deseja. A noção de fidelidade está ligada à observância do pacto inicial [ou novo pacto] de manter o relacionamento aberto/fechado, e não à monogamia. Fidelidade monogâmica significa que ambos concordam com a exclusividade.
Ontem à noite eu estava conversando com a Deda pelo ICQ e ela veio com uma teoria das mais loucas. E por isto, plenamente possível. E se as algumas pessoas no blog não contam sua vida como é, mas como gostariam que ela fosse? Se se em alguns blogs a gente lê apenas a fantasia de alguém e não sua realidade?
Hoje eu acordei 'over' e fui para o trabalho ouvindo meu velho CD do Billy Ray Cyrus.
Os atentados de bioterrorismo fizeram uma vítima [mais que] inocente nos EUA. Um bebê, que foi contaminado por seu pai, que manipulou os envelopes 'do mal' em seu trabalho.
Alguém vai dizer que lá no Afeganistão existe milhares de crianças sofrendo com os ataques norte-americanos. E tem mesmo, é isto é um absurdo, roubar a infância de uma criança é um absurdo. Só que sua infância já estava roubada há muito tempo, por conta das mais de 3 décadas de guerra que o país atravessa e por conta da ignorância institucionalizada pelo Taleban.
Hummmm... está rolando o início de uma história de amor aqui nos blogs que tem tudo para ser linda e com nuances das mais belas cores.
Ô, Rachel, eu não acho que você deveria passar um tempo sem escrever, não...
Eu devo parecer uma masoquista em congestionamentos. Quando fico presa em atividades repetitivas, como o pára-e-anda do trânsito, meus pensamentos divagam e, invariavelmente, eu penso no amor da minha vida. Aí, lógico! Fico com um sorriso dos mais bobos no rosto. E quando olho para os lados vejo as pessoas me olhando com uma expressão estranha, com cara-de-ué. Dependendo [muito] do meu humor ou dou um sorriso ou faço cara fechada e devolvo o olhar feio.
Errata: ihh.... confundi as bolas ali embaixo: a Stella - que é um amor de pessoa - é bloggueira do Quarto da Telinha, que eu citei erroneamente como sendo do InternETC que é da Cora. Aliás, a Cora merece a citação, não só porque também tem gatos, mas porque produz um blog fofo.
Sempre brinco - para amolar - com meus amigos que o casal ideal, em termos bem pragmáticos, é formado por um médico e uma advogada [ou uma médica e um advogado, ou um médico e um advogado, ou uma médica e uma advogada; ao gosto do freguês]. Com um casal assim, 90% das emergências já estão cobertas. Com boa vontade qualquer pessoa troca lâmpada ou pneu, arruma a válvula da descarga; mas quem vai a uma delegacia de madrugada? Quem entra em uma sala de emergência ou UTI?
Só porque eu acredito no amor, apoio a campanha do moço que busca desesperadamente:
Zel, eu entro na campanha contra buzina com você. Pior que buzina em congestionamento é idiota que buzina no túnel!
Muito embora eu me condoa com a situação do povo afegão, não consigo ter a menor simpatia pelo Taleban. E acho mesmo que, depois desta guerra e o fim do Taleban - se é que o Bush não repitirá o que seu pai fez, quando deixou Saddam Hussein no poder no Iraque - as coisas só melhorão por lá. Principalmente para as mulheres. Que agora são obrigadas a sair de casa apenas acompanhadas, com o corpo todo coberto e proibidas de trabalhar ou estudar.
Ouço na TV e leio em jornais, 'pacifistas' dizendo que o correto seria que um tribunal internacional julgasse Bin Laden. Que tribunal? Um montado só para ele? Isto é palhaçada e tem um nome muito feio [para quem acredita e respeita o Estado de Direito]: tribunal de exceção. A guerra, por pior que seja, é a resposta legítima em caso de agressão internacional.
Outros 'pacifistas' sugerem que os EUA deveriam ter negociado com o Taleban. Só que o Taleban só é reconhecido como legítimo poder do Afeganistão por 3 países árabes. Se os EUA sentassem para negociar com eles, estariam reconhecendo-os como o poder constituído do país e não como uma milícia sórdida e sanguinária, que é o que são.
Bin Laden não é um terrorista comum. Não se move pelos mesmos princípios de outros terroristas, não assume seus atentados [e assim não diz porquê os fez]. O que move Osama Bin Laden é o ódio apaixonado do amante traído. Bin Laden já foi colaborador da CIA e depois foi relegado, rejeitado. Ele odeia os EUA porque foi impedido de viver o sonho americano a seu modo.
Sou palmeirense, mas nunca me deixei iludir pela primeira posição no Brasileiro que o time ocupava até ontem, quando caiu para o quinto lugar. Celso Roth é uma porcaria de técnico, que já deveria ter pedido as contas faz tempo.
Recebi dois e-mails super-simpáticos, sobre as fotos dos meus gatins aí embaixo, um do Du do tem certeza? e outro da Stella do InternETC. Beijo pr'ocês!