A polícia do RJ trabalha [também] com a hipótese da filha mais velha do casal Staheli, o executivo da Shell e sua esposa assassinados no último final de semana, ter participado ou mesmo praticado o crime contra os pais. O fato de uma machadinha, que decorava a casa, ter desaparecido, apenas aumentam estas suspeitas. Pode até ser que esta hipótese para o crime seja uma entre muitas outras, mas vamos supor por um momento que a menina de 13 anos realmente tenha assassinado seus pais: como fica a questão da maioridade penal? Com o Xampinha queriam reduzir para 16 e agora? Vão querer reduzir para 12 anos?
A SABESP tem feito telefonema para as casas dos moradores da grande São Paulo pedindo que todos colaborem neste período de seca das represas porque a situação é muito grave e, se todos colaborarem, será mais fácil passar por ele. É este o problema da SABESP, não se pode pensar em economizar água só quando está para faltar, tem de pensar sempre, porque é economizando nos momentos de fartura que conseguiremos poupar para os momentos em que pode faltar. Ou se reeduca a população, mostrando que água não é um recurso infindável; ou o próximo ano será pior porque as represas não conseguirão se recuperar completamente.
O assassinato do executivo da Shell e de sua mulher no Rio de Janeiro, ainda que esteja realmente ligado à construção do gasoduto Brasil-Bolívia, deixará marcas na imagem do país no exterior. O Brasil tem fama de país bonito, com grandes riquezas naturais, cheio de mulheres 'disponíveis' e violento como países em guerra. Será que é esta imagem que queremos ter para sempre?
Para o governo [qualquer um deles por aqui] P de provisório sempre se torna P de permanente: primeiro foi a CPMF e agora é a alíquota de 27,5% do Imposto de Renda. A contrapartida que o governo deveria dar, oferecendo serviços públicos em troca de nossos impostos nunca vem. Nem a distributividade, que é o princípio maior dos impostos, um príncipio meio 'Robin Hood' - "tirar dos ricos para dar aos pobres" - é seguido.
O Brasil está se tornando um país de idosos sem estar preparado para isto, como quando foi um país de jovens e não soube como lidar com isto também: não soube oferecer escolas, nem a inserção do jovem, sem experiência, no mercado de trabalho. Lidar com o envelhecimento da população é ainda mais complicado, pois é 'novidade' para todo o planeta e implica em um sistemas de saúde e de transporte, entre outros, voltados para idosos. E o governo está muito mal preparado para enfrentar esta questão, basta lembrar do 'recadastramento' dos maiores de 90 pelo INSS.