Resumo da minha vida, segundo Cam Seslaf: minha foto, minha casa e meu meio de transporte.
violinha at Eu vejo trabalho como lazer, como algo que eu faria de graça se não precisasse do dinheiro para viver, pois eu realmente adoro o que eu faço. E não, isto não é falatório bonitinho que se diz em entrevista de emprego ou para estudantes que me perguntam sobre a carreira que escolhi. Eu realmente vejo assim. Porém não é tão simples. Para que o trabalho seja prazer e não castigo, ao menos para mim, eu devo gostar do lugar em que eu trabalho, das pessoas com que eu trabalho e acreditar no projeto da empresa. Para gostar do local e das pessoas é preciso um grande exercício de aceitar as coisas como são, de compreender as pessoas, ainda que o termômetro para mensurar seja minha ética pessoal: posso não gostar de determinada orientação da empresa ou da atitude de alguém e aí eu paro e analiso se é contra minha ética pessoal, se não for, bola para frente que aceitar as coisas, dentro de um certo limite, é um exercício de conviver em sociedade. Se for contra a minha ética pessoal: eu chego e digo que discordo, não digo aos berros no momento de fúria, digo depois de dias de reflexão, mas digo. E com todas as letras. Já trabalhei em lugares que não gostava e escolhi minha sanidade física e mental a dinheiro no bolso: mandei o trabalho às favas. O essencial para mim é no meio do trabalho, poder parar e pensar assim: putz! Eu me divirto tanto fazendo isto aqui e ainda me pagam para fazer!
Devo confessar que eu adoro o centro de São Paulo, não gosto a sujeira, os gritos dos camelôs nem o cheiro de urina nos cantos, porém adoro aquele ar austero de outras épocas. E principalmente a promessa, contida e escondida dos prédios antigos, com suas altas faixadas do andar térreo e os pisos de mármore já gasto, de que tudo pode voltar a ter o esplendor de outrora.
Esta música tem tocado direto no meu carro, no meu mp3player e dentro da minha cabeça:
My life is brilliant.
My life is brilliant.
My love is pure.
I saw an angel.
Of that I'm sure.
She smiled at me on the subway.
She was with another man.
But I won't lose no sleep on that,
'Cause I've got a plan.
You're beautiful. You're beautiful.
You're beautiful, it's true.
I saw your face in a crowded place,
And I don't know what to do,
'Cause I'll never be with you.
Yeah, she caught my eye,
As we walked on by.
She could see from my face that I was,
Flying high, [ - video/radio edited version]
Fucking high, [ - CD version]
And I don't think that I'll see her again,
But we shared a moment that will last till the end.
You're beautiful. You're beautiful.
You're beautiful, it's true.
I saw your face in a crowded place,
And I don't know what to do,
'Cause I'll never be with you.
You're beautiful. You're beautiful.
You're beautiful, it's true.
There must be an angel with a smile on her face,
When she thought up that I should be with you.
But it's time to face the truth,
I will never be with you.
[you're beautiful, James Blunt]
Nada vai permanecer
No estado em que está
Eu só penso em ver você
Eu só quero te encontrar
Geleiras vão derreter
Estrelas vão se apagar
E eu pensando em ter você
Pelo tempo que durar
Coisas a se transformar
Para desaparecer
E eu pensando em ficar
A vida a te transcorrer
E eu pensando em passar
Pela vida com você
Pelo tempo que durar [Adriana Calcanhotto e Marisa Monte]