Não compreendo a resistência de certas pessoas a aprenderem outros idiomas. Entendo que certas pessoas têm dificuldade para aprendê-las e respeito, mas simplesmente desdenhar outros idiomas é demonstrar orgulho pela própria ignorância. Aprender um idioma diferente abre a porta de um novo mundo e como escreveu Wittgeinstein em sua proposição 5.6 "os limites de minha linguagem significam os limites de meu mundo".
Ontem à tarde um helicóptero caiu e pegou fogo na Lapa, matando o piloto e dois ocupantes. Acidentes com helicópteros tem se tornado comum em São Paulo, a cidade com o maior número de helipontos do planeta, é necessário pensar uma política de tráfego aéreo antes que aconteça uma tragédia. Mas não foi para criticar a legislação de vôo que fiz este post, foi para comentar que uma aposentada que viu o acidente disse que o piloto desviou do pátio cheio de crianças de uma escola no momento da queda. Minha 'senhôra', quando um helicóptero cai, despenca igual uma geladeira, creia-me a única coisa que o piloto pensou ali foi em salvar a própria pela, nestas horas ele não distinguiria um amontoado de crianças de um canteiro de flores.
Quando aquele fokker 100 da TAM caiu instantes depois de decolar em São Paulo também se criou uma lenda na qual o piloto teria desviado de uma escola, correu até o boato, desmentido depois pela caixa preta, que ele teria dito à torre: "tô livrando a escola". Por que esta necessidade absurda de criar heróis em momentos de tragédia?
Jogadores de futebol têm inteligência para fazer aquilo que fazem melhor: jogar bola. Em um campo de futebol, conseguem encontrar um espaço vazio, colocar lá a bola e saber que seu companheiro de equipe chegará antes dos adversários nela. Porém, para a maioria a inteligência se limita a esta única qualidade e, um time, tem mais 20 jogadores, entre titulares e reservas, e todos vaidosos. Agora imagine o que é administrar estes egos, dar ordens em marmanjos barbados que passam dias juntos e fica fácil entender porque, vez o outra, os jogadores fazem corpo mole em um jogo, a chamada 'igrejinha', e derrubam técnicos.
Não vejo outra explicação para o palmeiras perder de 6 a 1 no final de semana, e após a saída do Leão, ter empatado em 1x1 com o São Paulo ontem.
Como diria o Calvin: "solly, pelifa", mas eu já tenho ingressos para o cirque du soleil. ;)
E no 'tapis rouge', of course.
A busca pela beleza física perfeita é uma procura inglória da humanidade, incentivada pela mídia, que vê os anunciantes faturarem milhões para que as pessoas fiquem nesta corrida sem fim por algo que é impossível. E a tecnologia veio apenas ajudar nesta insana busca, ao conseguir criar, em um computador, o que a natureza é incapaz de realizar. Olhe aqui vários exemplos de antes e depois de uma boa sessão de photoshop.
Sobreviventes são aqueles que muito amaram e perderam. Aqueles que amaram desesperadamente, que ficaram noites acordados imaginando que sua vida acabaria sem o objeto de seu amor, que suportariam suplícios e tormentos para que seu amor jamais sofresse, que acreditaram que não haveria vida que não fosse contada a dois. E apesar de amar assim, perderam seu amor. Não importa o motivo da perda. A perda do amor dói, rasga por dentro, destroça. Anda-se como naufrago entre os demais, alheio a tudo e a todos, esperando que a morte, que tomou conta de si, faça enfim efeito. Mas, eventualmente, sobrevivesse. A dor, um dia, vai embora. E aquele que se julgava morto, descobre-se, de fato, vivo. A esses sobreviventes do naufrágio do grande amor resta a certeza de que nada mais, sentimentalmente, pode lhes destruir. Porém também sabem que jamais amarão daquela forma outra vez. Que ama-se absolutamente, sem qualquer reserva, apenas uma única vez. Volta-se a amar com o tempo, mas jamais daquela maneira desprendida.
Nem tudo está perdido para o Palmeiras que perdeu os dois primeiros jogos do campeonato brasileiro, o último em uma goleada histórica, e amarga a lanterna da competição. Se virarmos a tabela de cabeça para baixo, o Palmeiras fica em primeiro!
Nunca gostei de Michael Schumacher, embora sempre tenha reconhecido seus dons como piloto de F-1 que arrebanhou para si todos os recordes. E neste último final de semana, ele conseguiu o último que faltava para ser o recordista absoluto da fórmula 1. Ele bateu o recorde de poles que pertenceu a Ayrton Senna por 17 anos. E após fazer a pole ele saiu chorando do carro porque havia batia o recorde de seu ídolo. Ele pode não ser simpático, mas deve-se reconhecer um gesto de fã como este não?
O Brasil agora é auto-suficiente em petróleo. Agora eu quero saber: vamos continuar acompanhando a cotação internacional do ouro negro?