23 novembro, 2007

Na década de 70, a ditadura militar apressou a adoção da TV a cores para mostrar o progresso que os militares conseguiam administrando o país. Li, anos atrás, entrevista do falecido Roberto Marinho dizendo que esta pressão, para que a TV colorida estreasse, custou caro à rede globo. O presidente Lula forçou a barra para que a TV digital estreasse este ano. Estreasse para ninguém já que os televisores existentes no mercado não captam o sinal e será necessário um conversor para as imagens - que o governo prometeu por 250 reais, mas que sairá por, pelo menos, o dobro - e, ainda assim, a TV ainda não estréia completamente digital, já que tal tecnologia implica em escolher a cena, o zoom, e outras tantas coisitas mais. Agora responda: com quem o Lula fez escola? Pois é. Seja governo de esqueda, de direita, de centro ou de ponta-cabeça o importante é mostrar progresso, ainda que a maioria não esteja ali para ver, mas só para ouvir falar.

violinha at 01:16 AM | Comments (0)
21 novembro, 2007

A telefonica tem inúmeras práticas adjetas, como habilitar sem que o consumidor peça o serviço de caixa postal na linha telefônica. Parece uma cortesia mas não é. Quando alguém ouve um sinal de ocupado, não paga a ligação, quando a secretária avisa que o telefone está ocupado, quem ligou paga. E o dono da linha paga também para checar suas mensagens. Porém, a pior de todas é o aviso de que "este número de telefone não existe" quando se liga em um número que está ocupado. Imagine só o custo que algo assim não tem para o comércio.

violinha at 11:52 AM | Comments (0)
20 novembro, 2007

Nota mental #1: Aprenda a bater a bola mais baixa. Jogue com mais esperteza. Não lute com o vento: pegue o taco a mais, e faça um swing suave. Existem sempre períodos difíceis em nossas vidas quando nos vemos jogando no vento, nadando contra a maré, ou correndo colina acima, ou muitas outras metáforas para tempos difíceis. Os tempos difíceis vão passar. Enquanto isso, faça um swing suave.

violinha at 12:21 AM | Comments (0)

Quando saia de casa
percebeu que a chuva
soletrava
uma palavra sem nexo
na pedra da calçada.
Não percebeu
que percebia
que a chuva que chovia
não chovia
na rua por onde
andava.
Era a chuva
que trazia
de dentro de sua casa;
era a chuva
que molhava
o seu silêncio
molhado
na pedra que carregava.
Um silêncio
feito mina,
explosivo sem palavra,
quase um fio de conversa
no seu nexo de rotina
em cada esquina
que dobrava.
Fora de casa,
seco na calçada,
percebeu que percebia
no auge de sua raiva
que a chuva não mais chovia
nas águas que imaginava.
[Chuva Interior, Mario Chamie]

violinha at 12:12 AM | Comments (0)
18 novembro, 2007

Crypto message number 18: Procure me amar quando eu menos merecer, porque é quando mais preciso.

violinha at 09:29 PM | Comments (0)