Semana passada o JB - jornal do brasil - anunciou que dia 1.º de setembro deixará de circular em versão impressa e terá apenas versão eletrônica, os leitores poderão acessar seu conteúdo pagando R$ 9.90 por mês. Alguns veículos da mídia consideraram que esta escolha se deveu à perda de leitores e grande queda na tiragem. Porém, não vale a pena questionar se o JB não é o primeiro dos muitos que seguirão esta tendência? Jornais estão se tornando arcaicos, chegam aos seus leitores completamente desatualizados, em um mundo onde cada vez mais notícias estão a um clique do mouse. Fora a desatualização, os jornais impressos estão se tornando obsoletos pelo impacto ambiental que causam. Será que dá mesmo para insistir em imprimir jornais - cuja validade é de um único dia - num planeta sedento de atitudes conscientes? Não é só a impressão no papel, além do custo ambiental agregado a isto: eletricidade, tinta etc, mas há também o transporte dos jornais: quanto de poluente não é lançado à atmosfera todos os dias para que as pessoas recebam/comprem seus jornais? Jamais li de algum jornal se preocupando em diminuir o impacto ambiental de sua circulação. Jornal como o conhecemos hoje, está com os dias contados. Não tardará para que outros sigam o caminho aberto pelo JB.
violinha at Copa do Mundo terminou e como a próxima será aqui no Brasil estamos sujeitos ao tema não apenas perto da Copa, mas aparentemente durante próximos 4 anos. Não sou daquela linha que acha que pobre e país pobre não tem direito a alegria enquanto houver gente passando fome, porque mesmo em país rico existe gente vivendo abaixo da linha da pobreza [a "beleza" da estatística é esta: se eu faço 4 refeições e alguém não faz nenhuma está tudo certo porque a média é que estamos ambos fazendo 2 refeições por dia]. Porém será que a Copa será mesmo uma alegria para o brasileiro? Não vou entrar no mérito do dinheiro público nos estádios ou no reinado de Ricardo Teixeira a frente da CBF [meros 21 anos], porém penso naqueles que sonham em ver um jogo de Copa do mundo e que serão excluídos porque além do preço dos ingressos ser altíssimo, a venda é feita pela FIFA em seu site. Ou seja, o público habitual dos estádios não conseguirá ver os jogos de qualquer seleção. E se o povo que sonha tanto com a Copa, que pinta a rua, pendura bandeirinha no poste, não pode entrar nos estádios, qual a vantagem da Copa por aqui?