zippo's ride

Há uma história, não sei se verdadeira ou lenda, sobre um investidor que pouco antes da quebra da bolsa de Nova York em 1929, foi ao engraxate e este lhe disse que estava investindo em ações. Ao saber que até mesmo um engraxate estava investindo em ações, este investidor vendeu todas as suas ações e não sofreu com o crack da bolsa. Se a história é verídica ou é uma fábula, importa menos, pois a moral da história é uma só: quando determinado investimento é por demais falado, comentado, discutido, estamos diante de uma bolha.

Semana passada fui ao cinema ver meia-noite em Paris e nos comerciais que são exibidos antes dos trailers havia não apenas um, mas dois anúncios de imóveis. Fora propaganda de imóveis em salas de cinemas, agora se lê que cantores (Roberto Carlos, duplas sertanejas) e jogadores de futebol estão investindo na construção de imóveis. Este clima de euforia existiu aqui no Brasil recentemente, envolvendo a bolsa de valores, antes da crise do subprime, que afetou os mercados internacionais. E basta pesquisar sobre o momento anterior à explosão de qualquer bolha para perceber que o elemento comum a todas elas sempre foi um clima de euforia combinado com vários especialistas negando que existia uma bolha. Como escreveu George Santayana (em "the life of reason") aqueles que não conhecem a história estão fadados a repeti-la.

A mais engraçada frase no twitter esta semana foi: ser famoso no twitter é como ser rico no banco imobiliário (não lembro a @ autora)

Tenho medo de quem faz tanta questão que os outros sejam como ele, a diversidade é tão maravilhosa. Aliás foi a diversidade que garantiu que, de seres unicelulares, chegássemos a seres multicelulares e sexuados. Ora, agora imagine se lá no início dos tempos, quando éramos apenas seres monocelulares mergulhados no oceano, um grupo dessas células se revoltasse contra mudanças, contra tentativas de formar seres multicelulares, o que seria da vida na Terra? Nada. Seríamos ainda amebas que jamais saíram dentro d'água. A aversão à diversidade só se explica pela total ignorância. O futebol, o esporte mais amado no país (e quiçá no mundo), é exemplo das maravilhas da diversidade: quem não quer um Messi, um Neymar, um Marcos, um Rogério Ceni em seu time? Mas quer quer um time só de Messis ou só de Neymars? A diversidade, desde os princípios dos tempos garante nossa evolução, seja como espécies, seja como sociedade.

O facebook é a maior rede social do mundo e caminha - graças aos jogos, não vamos fingir que não - para ser a maior no Brasil também, posto hoje ocupado pelo orkut. E como está crescendo e mais e mais gente indo para lá muitas vezes você se vê diante do dilema de aceitar ou não alguém como contato, já que esta pessoa passará a receber todas as suas atualizações, mas acontece que você pode dividir as pessoas em listas e escolher com quem divide o quê.

Eis como fazer:
No alto a direita: Account / Edit Friends
Vai aparecer uma lista de seus amigos.
Escolha +Create a List
Crie 2 ou 3 listas com nomes fáceis de você identificar (p.ex.: amigos, trabalho, família) e distribua as pessoas entre elas.
Agora vá em: Account / privacy settings
Escolha customize settings
Lembra das listas que você criou? Decida quem pode ver o que aí, não pule nenhuma alternativa ou todos podem ver aquela informação. E para confirmar como ficou vá em preview my profile e coloque o nome de pessoas em diferentes listas.

Pronto! Sua privacidade ao controle de seus cliques ;)